O procedimento começou a ser realizado por volta das 22h em razão de um problema intestinal.
O candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL) passa na noite desta quarta-feira por uma cirurgia de emergência no hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista. O procedimento começou a ser realizado por volta das 22h em razão de um problema intestinal.
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Em nota, o hospital informou que Bolsonaro foi acometido por uma distensão abdominal progressiva e náuseas e teve que ser submetido a uma tomografia de abdômen. O exame identificou uma aderência obstruindo o intestino delgado e foi necessário tratamento cirúrgico.
Ainda de acordo com o hospital, o candidato deve continuar internado na unidade de cuidados semi-intensivos.
O deputado está internado no Hospital Israelita Albert Einstein desde sexta-feira, um dia após ter sido esfaqueado durante caminhada em Juiz de Fora (MG). Ontem, ele deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para a unidade de cuidados semiintensivos.
No boletim divulgado pela manhã, o hospital informara que Bolsonaro teve a alimentação oral suspensa. Na terça-feira, os médicos haviam iniciado uma dieta leve, a que Bolsonaro teve boa tolerância, sem apresentar náuseas ou vômitos. Mais tarde, no entanto, surgiu uma distensão abdominal, e os médicos decidiram continuar com a alimentação endovenosa.
Sem indicar previsão de alta, a equipe médica informou ainda pela manhã que Bolsonaro permanecia estável, sem febre ou outros sinais de infecção.
Os relatórios médicos de Bolsonaro só são publicados após aprovação da família. Desde a última sexta-feira, eles são assinados pela equipe médica responsável pelo candidato (o cirurgião Antônio Luiz Macedo e o cardiologista Leandro Santini Echenique) e Miguel Cendoroglo, diretor superintendente do hospital.
O ministro do Gabinete da Segurança Institucional (GSI), general Sérgio Etchegoyen, visitou hoje Bolsonaro, no hospital. A visita foi um pedido do presidente Michel Temer que, segundo a assessoria, gostaria de “levar uma mensagem desejando pronta recuperação ao Bolsonaro”.
Fonte: Jornal Extra