Para a instituição não bastas estar viva, tem que comprovar a existência ainda que viva.
Mais um absurdo, má vontade e covardia com os aposentados do INSS. Em Guapimirim, ironicamente, não fosse o caso trágico, véspera do feriado de finados, uma aposentada do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, teve seus rendimentos suspensos por estar ‘morta‘. O caso da aposentada Maria da Conceição Lessa da Silva de 72 anos é preocupante.
Sem recursos para compra de remédios, a aposentada residente em Parada Modelo-Guapimirim, vive acamada e desde de maio de 2023, e não recebe sua aposentadoria. A filha, Dona Ingrid, foi a agência bancária na ocasião retirar o salário de pouco mais de 900 reais, e para sua surpresa, foi comunicada que o provimento estava suspenso e aconselhada por uma funcionária da agência a procurar o INSS para esclarecer a suspensão.
Ao entrar em contato com os agentes da instituição, foi informada que a suspensão se deu em função da morte de dona Maria da Conceição, que durantes sete meses, seus parentes esgotaram todos os recursos possíveis para mantê-la com vida, todavia não tem mais a quem recorrer e pedem socorro as autoridades.
Acompanhem o caso e sofrimento dos familiares que nos remeteu um vídeo testemunhando o acontecido:
Na mesma data, 01/11, o veículo da nossa emissora, RedeTV+, transitava pelas ruas de Guapimirim e fomos abordados pelo casal de filha e genro de dona Maria, portando um computador de valor estimado em 5 mil reais, oferecendo a amigos e vizinhos po 1.500 reais, para poderem comprar os medicamentos necessários para manter a aposentada com vida.
O Caso é reincidente no Rio de Janeiro
Essa não é a primeira vez que o INSS corta o benefício de quem está vivo. Em março passado, por exemplo, o EXTRA mostrou o caso de uma idosa que foi às redes sociais dizer ao INSS que estava viva e pedir o restabelecimento de seu benefício. Um ano após a apresentação dos documentos, o pagamento, enfim, foi reativado.
Juracy Abreu de Salles, de 84 anos, moradora de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, contou que recebia o Benefício de Prestação Continuada (BPC/Loas), que equivale a um salário mínimo (R$ 1.212), há 19 anos, até que em fevereiro do ano passado foi fazer o saque, e o dinheiro não estava no banco
Parece “causo” repetido, mas não é: um idoso teve o pagamento suspenso pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) por estar morto. Mas ele passa bem e apelou ao EXTRA para que o caso viesse à tona. Há dois meses, Antônio Carlos da Silva, de 62 anos, morador de Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, está sem seu benefício. Segundo o aposentado, o órgão alega que ele morreu em março.
Solução demorada e Sofrida
Em contato com parentes da aposentada a RedeTV+, apela para as autoridades que em processo de celeridade, atualizem e reestabeleçam os proventos da aposentada, sob risco de confirmarem seu óbito por falta de medicamentos imprescindíveis a sobrevivência da aposentada.
Por: Antonio Alexandre, jornalista da RedeTV+