VINÍCIUS JÚNIOR É ALVO DE PROVOCAÇÃO RACISTA ANTES DO CLÁSSICO REAL x ATLÉTICO

Boneco preto com camisa 10 aparece pendurado pelo pescoço em ponte.

O brasileiro Vinícius Júnior, atacante do Real Madrid voltou a ser alvo de ataques racistas na Espanha. Nesta quinta-feira (26), dia do clássico contra o Atlético de Madrid, pelas quartas de final da Copa do Rei, um boneco preto com a camisa 20 número do uniforme do jogador apareceu pendurado pelo pescoço em uma ponte da capital espanhola, junto a uma faixa com a frase “Madrid odeia o Real” estendida na mureta de proteção. As imagens do ato racista se espalharam nas redes sociais. O Real recebeu o Atlético de Madrid às 17h (horário de Brasília) no Estádio Estádio Santiago Bernabéu, em Madri, para buscar uma vaga nas semifinais da Copa do Rei.

Vini Jr. marca, dança e ajuda Real a eliminar o Atlético

O ato racista foi condenado pelo Atlético de Madrid, cujos torcedores são apontados como suspeitos da ação.

Alvo de uma provocação violenta praticada por torcedores do Atlético de Madrid, Vinícius Junior entrou em campo nesta quinta-feira (26), no Santiago Bernabéu, marcou um gol e celebrou dançando, ao lado de seus companheiros do Real Madrid, uma vitória por 3 a 1 sobre os rivais madrilenhos.
 
O resultado garantiu a classificação do time de Carlo Ancelotti para as semifinais da Copa do Rei.

“Fatos assim são absolutamente repugnantes e inadmissíveis e constrangem a sociedade. A nossa condenação de qualquer ato que atente contra a dignidade de pessoas ou instituições é contundente e categórica”, diz parte da nota oficial no site do clube.

Em apoio ao brasileiro, o Real Madrid classificou o episódio como “ato desprezível” e defendeu punição aos autores do ataque.

“O Real Madrid está confiante de que expurguem todas as responsabilidades daqueles que participaram de um ato tão desprezível”, afirmou o Real em comunicado no Twitter.

O presidente da LaLiga, organizadora do Campeonato Espanhol, também se manifestou no Twitter e se referiu aos autores da ação como “criminosos”, em reportagem da comunicado de repúdio da entidade.


“Uma mensagem para aqueles que se refugiam à noite para cometer crimes de ódio, vamos localizá-los, vamos obter condenações, para que acabem na cadeia, que é onde deveriam estar. Basta já!”.

A entidade organizadora da Copa do Rei, a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), apoiou o jogador brasileiro “diretamente ameaçado pelos radicais de forma deplorável”. Em nota oficial, a RFEF afirmou: Esse tipo de manifestação, carregada de ódio, só incentiva a violência e não tem lugar em nosso esporte.

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