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Atendida no Hospital de Piabetá com quadro crítico de gestação de Alto Risco, aguarda vaga no sistema estadual.
Familiares e amigos de paciente com gestação de alto risco e autoridades de saúde do município de Magé, aguardam liberação do Sistema de Regulação do Estado para atendimento urgente.
Segundo plantonistas do Hospital de Piabetá, a paciente foi submetida a uma cesariana de emergência no dia 06/06, com evolução de quadro de eclampsia, imediatamente foi solicitado uma vaga para um hospital de grande porte ao Sistema de Regulação, negado pelo estado. Os médicos do Hospital de Piabetá, estabilizaram a situação e após 3 dias, a paciente e o bebê receberam alta e foram bem para casa.
Na terça-feira 18/06 , após 12 dias do atendimento, a paciente retorna a mesma unidade hospitalar com pressão alta, sendo atendida e controlado seu quadro clínico, todavia detectado agravamento no quadro de saúde, plantonistas solicitaram recorrentemente a central de vagas do Sistema Estadual de Regulação, aguardando atendimento.
Jéssica dos Santos Moraes, precisa de transferência urgente, e apelamos ao Estado, que disponibilize rapidamente atendimento a paciente. O Município não tem intervenção a fila do Sistema de Regulação, retando tão somente ao Estado prestar o atendimento, que é necessário em regime de urgência.
A hipertensão gestacional é uma complicação que acompanha entre 5 e 7% das grávidas brasileiras. O aumento da pressão é um mal que pode comprometer a saúde e a vida tanto da mãe quanto do bebê.
Procurados pela reportagem do Magé/Online.com, autoridades de saúde do município emitiram através de Nota, as providências encaminhadas ao caso em tela.
O estado da paciente Jéssica dos Santos Moraes é estável, está orientada e lúcida. Ela deu entrada na maternidade do município de Magé pela primeira no dia 6 de junho, apresentando quadro de hipertensão. O Hospital Municipal Hugo Braga solicitou imediatamente uma transferência ao Sistema Estadual de Regulação (SER), avaliando a necessidade da paciente. O pedido foi negado, devido a falta de vagas no Estado.
O caso evoluiu para pré eclampsia, com o risco iminente para a mãe e o bebê, foi realizada uma cesariana de emergência pela equipe de plantão. A situação foi estabilizada e a paciente e o bebê receberam alta após três dias. 13 dias após o parto, na última terça-feira (18), Jéssica deu entrada novamente na unidade, com quadro mais crítico de hipertensão, levando a um Acidente Vascular Cerebral (AVC).
A paciente foi estabilizada e solicitada novamente a transferência através do Sistema, que é responsável pela regulação de vagas para hospitais de grande porte.
Neste momento a paciente segue aguardando vaga da regulação e enquanto aguarda, ela será transferida para o Hospital Municipal de Magé, por não se tratar mais de um caso obstétrico. A família pode visitar a paciente durante o horário de visitas do Hospital. O horário de visitas do Hospital Municipal de Magé é às 15h, e acontece todos os dias. A família pode ter mais informações sobre o estado de saúde da paciente, diretamente com os médicos após o horário de visitas às 16h.
A secretária de Saúde de Magé, Carine Tavares, declarou que todos os procedimentos médicos estão sendo disponibilizados a paciente, o quadro é estável, todavia requer a transferência para um hospital de grande porte.
Magé/Online.com -Notícias
