UCRÂNIA ATACA RÚSSIA REPETIDAMENTE EM VÉSPERA DE GRANDE DESFILE MILITAR

Ofensiva acontece enquanto Moscou se prepara para comemorar Dia da Vitória, que contará com a presença de líderes mundiais como Xi Jinping.

Drones ucranianos atacaram Moscou nesta terça-feira (6) pela segunda noite seguida, interrompendo voos em quatro aeroportos da capital russa e em diversos outros locais.

Ofensiva acontece enquanto a cidade se prepara para sediar um grande desfile militar que deve contar com a presença de líderes mundiais, incluindo o presidente chinês, Xi Jinping.

O prefeito de Moscou, Sergey Sobyanin, afirmou em uma publicação no Telegram nesta terça-feira que pelo menos 19 drones ucranianos foram destruídos ao se aproximarem da cidade durante a noite, uma noite após as defesas aéreas russas derrubarem quatro drones perto da capital.

O mais recente ataque ucraniano à capital russa ocorre antes da chegada prevista de Xi a Moscou na quarta-feira (7) para uma visita de Estado de três dias.

Na ocasião, o líder chinês participará das comemorações do Dia da Vitória, em 9 de maio, sexta-feira, conforme comunicado do Kremlin divulgado no domingo (4).

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Vietnã, To Lam, e o líder bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, estão entre os outros líderes que devem comparecer.

O Dia da Vitória é o mais significativo no calendário do presidente russo, Vladimir Putin, que o utiliza há muito tempo para angariar apoio público e demonstrar a capacidade militar do país.

Milhares de pessoas devem se reunir nas ruas da Praça Vermelha de Moscou na sexta-feira, em uma demonstração de patriotismo que marca o papel da União Soviética na derrota da Alemanha nazista e homenageia os mais de 25 milhões de soldados e civis soviéticos que morreram durante a Segunda Guerra Mundial.

As autoridades russas já cancelaram as celebrações programadas em algumas partes do país — poucas horas após o ataque ucraniano durante a noite.

No sul, não haverá Desfile da Vitória em Sebastopol, na Crimeia ocupada ou na cidade de Krasnador, segundo governadores locais.

Mikhail Razvozhaev, chefe de Sebastopol, apoiado pela Rússia, anunciou o cancelamento das comemorações “por razões de segurança”, em uma decisão determinada pelo Ministério da Defesa da Rússia.

Da mesma forma, Kuban Veniamin Kondratyev, chefe de Krasnador, alertou que tais celebrações representam “um grande risco”.

“Uma ameaça aérea é anunciada quase todas as noites. É claro que não podemos colocar em risco os moradores de Krasnodar, aqueles que comparecem ao desfile, os participantes do desfile”, declarou Kondratyev.

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