Legenda poderá concorrer às eleições municipais de 2016.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) concedeu registro nesta terça-feira ao Partido da Mulher Brasileira (PMB). O 35º partido do país é presidido pela maranhense Suêd Haidar e se apresenta como uma legenda de direita. A presidente já se afirmou contrária à liberação das drogas e do aborto, mas é a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo. A legenda poderá concorrer às eleições municipais de 2016.
No site do partido, um texto de apresentação informa que “o PMB nasce da vontade inabalável de mulheres ativistas de movimentos sociais e populares que participam da vida política para o direito da cidadania”. E conclui: “O PMB surgiu da força de vida radicado na experiência de mulheres progressistas; de mulheres e homens que manifestaram sempre a sua solidariedade com as mulheres privadas de liberdades políticas, vítimas de opressão, da exclusão e das terríveis condições de vida.”
A votação no TSE que concedeu o registro ao PMB foi unânime. Por lei, é necessária a apresentação de assinaturas de apoio em número igual a 0,5% dos votos válidos nas últimas eleições para a Câmara dos Deputados – no caso, 486,5 mil. A lei nova, deste ano, não foi aplicada. As regras atuais são mais rígidas, porque impedem que pessoas filiadas a outros partidos apoiem a criação de uma nova legenda. O novo partido foi beneficiado porque o pedido de registro foi ajuizado quando a lei antiga ainda vigorava.
Na semana passada, o TSE concedeu registro à Rede, partido gestado pela da ex-senadora Marina Silva. Na semana anterior, o tribunal havia formalizado a criação do Partido Novo, presidido pelo empresário João Dionísio Filgueira Barreto Amoêdo. Entre os dirigentes, há administradores, engenheiros, médicos, economistas, advogados e outros profissionais do setor privado.