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Tiroteio no Rio acontece a cada hora. Mês de agosto bate recorde com 692 tiroteios

Desde o início do ano, o número de tiroteios que ocorreram no estado são alarmantes, 4177 foram registrados, 3 mil somente na capital.

O mês de agosto registrou o maior número de tiroteios no Rio de Janeiro neste ano. Segundo aponta o aplicativo Onde Tem Tiroteio (OTT), foram 692, o que soma 22 trocas de tiros por dia, quase uma por hora.

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Aplicativos alertam sobre tiroteios em tempo real no Rio de Janeiro

Desde o início do ano, o número de tiroteios que ocorreram no estado são alarmantes, 4177 foram registrados, 3 mil somente na capital.

O especialista em segurança pública, Robson Rodrigues atribui este crescente número de tiroteios ao que chamou de um vácuo de poder.

Um governo que faz uma intervenção nesse nível que empurra polícia para combate e número de operações cada vez maior e fica esquecendo essa outra parte (social)“, disse ao portal G1.

No Rio, a terceira região com maior número de registros foi a Vila Kennedy, local escolhido para ser o laboratório modelo da intervenção federal. Foram 164, atrás somente de Cidade de Deus (189) e Praça Seca (186).

Baixada, a região onde estão os mais altos índices de violência


No primeiro bimestre deste ano, em que o Rio bateu altos índices criminalidade, foi justamente a circunscrição da 59ª DP — que inclui ainda o Centro de Caxias e bairros como a Vila São Luís — a que registrou o maior número de assaltos a pedestres em território fluminense: 643, seguida pela 64ª DP (São João de Meriti), também na Baixada Fluminense, com 584 casos.

A 54ª DP (Belford Roxo), por exemplo, foi a que teve mais roubos de carga (131), e a área da 64ª DP ficou no topo com os roubos de veículos (606).

Para as vítimas, restam o trauma e o sentimento de impotência. Na letra fria dos dados, diz o coronel da reserva da PM Robson Rodrigues, mestre em antropologia e pesquisador do Laboratório de Análise da Violência da Uerj, fica evidenciado o “colapso do sistema policial”. Ele argumenta que a opção por fazer operações para apreender fuzis, por exemplo, prejudicou a capacidade investigativa da Polícia Civil e o patrulhamento ostensivo da Polícia Militar:

— Temos operações em demasia, o que causa muito mais pânico na sociedade. Não se combate (a criminalidade) assim; mas com inteligência. Diante de uma crise, o Estado não foi capaz de orientar as polícias para suas funções originárias.


Antonio Alexandre, Magé|Online.com 

 

 

 

 

 

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