TEMPESTADE SOLAR AMEAÇA INTERNET EM 2024. ENTENDA OS RISCOS

Cientista diz que tempestade solar vai interferir no campo magnético da terra e afetar serviços de comunicação.

O Centro de Previsão do Clima Espacial dos Estados Unidos revisou no mês passado a previsão para um pico de tempestade solar. A nova perspectiva é que ele aconteça em 2024, e não em 2025, como previsto inicialmente. A tempestade solar pode afetar a internet por conta do impacto nas comunicações via rádio e nos satélites, segundo pesquisadores .

De acordo com Cristiano Wrasse, pesquisador da divisão de geofísica espacial do Instituto de Pesquisas Espaciais (Inpe), um das principais consequência da tempestade solar pode ser a queda ou interrupção no sistema de comunicações de internet via rádio. Já o sistema de internet via fibra óptica está mais seguro a oscilações.

Apesar do desgaste provocado pelo uso indiscriminado, caos ainda é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes.

Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares.

Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta.

Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas.

“A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather.

Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê.

Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem.

Apesar do desgaste provocado pelo uso indiscriminado, caos ainda é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes.

Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares.

Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta.

Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas.

“A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather.

Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê.

Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem.

Para tentar evitar o apocalipse, ou ao menos tentar diminuir seus efeitos, a equipe de Becker na Universidade George Manson em conjunto com o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA tentam criar um sistema para alertar a população cerca de 18 horas antes que as partículas solares comecem a alterar o campo magnético terrestre.

O cientista diz que o raio de uma explosão solar chega à Terra em cerca de 8 minutos o que, segundo ele, marca uma possível interrupção do campo magnético entre 18 e 24 horas. Segundo Becker, o aviso é essencial para que os aparelhos sejam desligados e não queimem.

“Há coisas que podem ser feitas para mitigar o problema, e o alerta é um deles. No longo prazo, falamos sobre fortalecimento da internet. O projeto funcionaria como uma apólice de seguro. Você pode nunca precisar, mas ela custaria trilhões”, defende.

Não é só internet
O especialista explica que a tempestade solar também possibilita a indução de correntes elétricas ao solo, o que pode afetar outras infraestruturas, como:

Vias de transmissão de altas voltagens, atrapalhando a distribuição de energia;
Oleodutos, obstruindo a distribuição de combustíveis.

Outro ponto que pode sofrer influência da tempestade solar são os sistemas autônomos de comunicação. Nesse caso, aeroportos, minas e agricultura informatizada podem sofrer problemas, de acordo o especialista.

“A tempestade magnética não é algo novo, acontece e é estudada há muitos anos. Só que esse é o primeiro máximo solar contando com a dependência dos satélites e dos rádios. Por isso agora estamos mais preocupados com o assunto”, indica.

De acordo com os pesquisadores, o problema da tempestade solar é justamente quando esse lançamento está apontado para a Terra. O que define a dimensão da tempestade é a localização no sol e a quantidade e velocidade de plasma expelido.


 

 

 

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