Sindicato diz que há risco de faltar cédulas na Olimpíada

Entidade que representa os funcionários do BC fala em essa ‘calamidade’ com as notas de real por causa de cortes no orçamento.

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O Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (Sinal) fez um alerta nesta quarta-feira sobre a qualidade e a quantidade das cédulas brasileiras que circularão durante a Olimpíada do Rio. “O Brasil pode sair mal na foto com a falta de troco e com o péssimo estado das notas”, diz o comunicado enviado à imprensa.

A nota do sindicato também cita que o país já sofreu desgaste de imagem após a morte da onça Juma, com a continuidade da poluição da Lagoa Rodrigo de Freitas, com a epidemia do vírus zika, com a crise de segurança pública e com o estado de calamidade decretado pelo Rio de Janeiro.

O presidente do Sinal, Daro Piffer, prevê problemas nas casas de câmbio, no transporte público, nos pedágios e nos pequenos comércios. “Se o Banco Central não sanear o numerário em circulação e não disponibilizar cédulas e moedas divisionárias, o retrato que passaremos aos 500.000 turistas do mundo inteiro será a de um país roto, sujo e dilacerado, assim como suas cédulas”, argumentou Piffer.

Na avaliação do Sinal, essa “calamidade” com o meio circulante ocorre por causa do corte no orçamento, que acaba afetando a prestação de serviço básico. De acordo com o sindicato, a cidade de São Paulo representa 30% de todo o volume de notas destruídas do país e, até 2014, era responsável pela fragmentação de 25 toneladas de cédulas por mês. A média mensal atual é de 12 toneladas, conforme o Sinal.

RedeFonte: Veja

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