Renúncia de vice-prefeito causa efeito de articulações antecipadas na cidade.
A perspectiva de semana agitada na politica mageense não espera o término do feriadão, neste domingo lideranças de oposição e apoio a situação, iniciaram um debate de especulações sobre o novo e atual quadro instaurado o município depois da renuncia do Dr. Claudio da Pakera, que jogou a toalha, governo que segundo ele, nunca teve participação efetiva, disparando contra a administração municipal, fazendo várias acusações, as quais o presidente da Câmara prometeu apurar.
Nas redes sociais e principalmente no WhatsApp, onde a boca pequena é capaz de previsões inusitadas. O que se espera na verdade é o desenrolar de um confronto já anunciado, que envolverá a Câmara Municipal de Magé e o atual gestor do Poder Executivo, Nestor de Morais Vidal Neto.
Especulações a parte, na arena de discussões entre os dois poderes, outros personagem terão participação efetiva, envolvendo muito mais que um simples debate de controversas quanto o que é e não é possível. Ficou claro no discurso de renuncia do ex-vice-prefeito, que sua saída do governo tem como objetivo auxiliar e até mesmo ampliar o desgaste da atual gestão. A constituição do poder, envolve no mesmo universo, mais que uma ou outra opinião sobre essas possibilidades. Com a renúncia do vice-prefeito, abre-se a possibilidade de impeachment do prefeito. A Câmara de Vereadores, ante o cometimento de infrações político-administrativas pelo Prefeito, depois de devidamente comprovado os fatos, poderá julgá-lo, sujeitando-o a pena de cassação do mandato, ou seja, impeachment. Eis um bom exemplo de exercício de função atípica de Poder Legislativo, quando poderá julgar e punir.
Ao longo da atual gestão do executivo no município de Magé, notou-se um grande esforço do Poder legislativo em manter a governabilidade, todavia para os envolvidos diretamente ligados a política local, os desgastes entre os dois poderes vem a cada dia quebrando vínculos de harmônia. O que se revela nesses bastidores é um clima de insatisfação, principalmente com relação a condução do direcionamento político-administrativo colocado em prática pelo executivo, que tudo pode em detrimento da maioria esmagadora. Sabíamos que uma hora a corda não iria aguentar e que nesse episódio, parece que está por um fio.
Terça-feira (24), data de retorno dos parlamentares aos trabalhos do legislativo, deve ter início a toma de ampla discussões sobre de como ficará a situação provocada pela insatisfação do vice-prefeito e muitos dos personagens que estarão envolvidos nesse cenário.
Quem são e o que querem os confrontantes?
Os protagonistas certamente se darão em confrontos diretos entre os edis que representam a população e o prefeito da cidade, munido de legitimidade com prazo de validade vencido, por conta da insatisfação que vem colecionando ao longo do seu comportamento pouco político e nada simpático aos munícipes.
No clima de insatisfação ainda estarão presentes as agremiações partidárias, principalmente aquela a qual o prefeito ainda integra, o PMDB, totalmente afastado das decisões do governo, no racha que incomoda o Diretório Municipal e Regional, as lideranças políticas, os pré-candidatos nas próximas eleições, principalmente os das majoritária, simpatizantes da oposição, Imprensa e tantos outros que querem assistir o próximo passo da caminhada em paz da linda Magé.
Não obstantes dos movimentos especulatórios, estão aqueles que querem ver o circo pegar fogo. Nas redes sociais, alguns blogueiros já criam uma expectativa sensacionalista sobre o caso, “Essa semana Magé voltará a ser manchete em todos os jornais do Brasil!!!! Aguardem!!! Estampou no Facebook um dos empolgados agitadores da desgraça alheia. Jornalistas de plantão fazem notícias anunciando “Conspiração.” Em meio a turbulenta e inquieta população, que espera a terça-feira de sessão ordinária com requintes de final de novela global, os vereadores desapareceram da cidade, uns apostam que preparam as contagens de votos contra e a favor, que para tomar qualquer decisão política, dependem de 2/3 dos dezessete vereadores, ou seja 11 votos para emplacar qualquer que seja o encaminhamento de qualquer medida, depois de esgotados todos os trâmites deste rito.
Por fim, o que a população gostaria realmente é que tivéssemos um governo e governantes que valorizasse o investimento de fé e credibilidade o qual eleitores de todo município depositaram nas urnas, por duas vezes, para eleger um político que ajudasse no avanço do desenvolvimento da cidade, que se tornasse um representante digno da amizade e respeito da população. Vamos torcer para que que Deus ilumine nossos políticos e que deem a eles o maior tesouro das promessas do Senhor, SABEDORIA.