Funcionário do Estado, o policial não teve atendimento psiquiátrico, o que agravou o estado do servidor.
A Corporação do 34º Batalhão de Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, está de luto, o policial, sargento Jefferson, querido pela tropa, cometeu suicídio na manhã desta sexta-feira.
Segundo amigos e companheiros do policial, o sargento apresentava problemas psicológicos e foi encaminhado para tratamento no Hospital Geral da PM, contudo, como é sabido está com este setor fechado em decorrência de desvios, embora os valores do fundo de saúde continuam sendo descontados com regularidade, Jefferson não encontrou apoio para tratar sua enfermidade.
Em desabafo nas redes sociais grupo de amigos desabafa.
Quem será responsabilizado?
Porque Jefferson foi sentenciado a Morte?
Onde estão os “especialistas ” em segurança pública para verbalizarem suas opiniões a respeito?
Infelizmente, só nós choramos os nossos!
RIP guerreiro!
Escândalo do HGPM foi denunciado
A máfia dos hospitais da Polícia Militar, denunciada no final do ano passado, foi considerada pelo presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE) o maior escândalo já visto por aquela Corte.
O relatório do TCE mostrou um desvio de R$ 7,9 milhões de sete contratos para compra de insumos e equipamentos para hospitais da PM.
Na auditoria do TCE foram analisados apenas 9,63% do total de gastos realizados em 2014. E ainda assim, 56% deles continham irregularidades em todos os níveis, como uma compra de ácido piracético que nunca foi entregue, numa quantidade que demoraria mais de 230 anos para ser utilizada.
Vinte pessoas, entre eles 11 oficiais, foram apontados como os responsáveis pelo derrame. Eles estão respondendo por ação de improbidade administrativa para devolver os recursos desviados dos cofres públicos.
Na lista de materiais com compras irregulares há ainda aventais e curativos. Foi constatado ainda o desvio de stents — prótese implantada por meio de cirurgias para abrir artérias.
A corporação adquiriu lote de aparelhos por R$ 2,1 milhões. Mas 14 deles não foram localizados. As compras foram feitas com recursos do Fundo de Saúde da Polícia Militar (Fuspom), bancado por militares que têm desconto de 10% do soldo e gera receita anual de R$ 115 milhões.
A investigação responsabilizou o ex-chefe do Estado-Maior, além de outros 11 oficiais. O caso está no Ministério Público que atua junto à Auditoria de Justiça Militar.
Como qualquer servidor, Jefferson não pode contar com o direito de atendimento médico. Onde estão os representantes dos direitos humanos neste momento?
A redação do Web Jornal Magé Online.com, se solidariza com os agentes do 34º BPM e família, lamentando que o bravo sargento tenha encontrado o caminho do descaso. Um policial que oferecia a vida, para diariamente garantir a segurança da população, morto por desassistência do órgão que é pago para garantir sua integridade física e psicológica. Descanse na paz do Senhor.