Eles devem aceitar proposta de 7% de aumento, mas não abrem mão do fim da dupla função.
Depois de discutir a continuidade da greve em assembleia que durou pouco mais de uma hora, os rodoviários optaram por uma trégua de 24 horas. Nesta terça, ele farão nova reunião para discutir novamente a oferta de 7% de aumento salarial. Os trabalhadores, no entanto, não abrem mão do fim do da dupla função. Eles cobram do prefeito Marcelo Crivella que regulamente a lei que prevê a volta dos cobradores nos ônibus com roletas.
Nesta segunda-feira, cerca de 11 mil rodoviários – de 23 mil que atuam no município – cruzaram os braços. Ao todo, seis empresas tiveram as atividades interrompidas, sendo que os motoristas de cinco empresas paralisaram totalmente as atividades: Ideal, Paranapuan, Real, Redentor e Três Amigos.
A proposta da prefeitura foi apresentada mais cedo, depois de uma reunião de cerca de quatro horas entre representantes de sindicatos e Marcelo Crivella. A proposta prevê o reajuste (salarial) com base na inflação do ano passado e deste ano, além do aumento da cesta básica. Na quinta-feira, a direção do Sintraturb Rio rejeitou a proposta salarial encaminhada na pelo Rio Ônibus sindicato que representa as 41 empresas operadoras da cidade.
GREVE PREJUDICA PASSAGEIROS
Com cerca de 11 mil profissionais, entre motoristas e trocadores, de braços cruzados nesta segunda-feira, muitos passageiros encontraram dificuldades para voltar para a casa. Para alguns bairros, principalmente da Zona Norte, a situação é ainda pior. Outros, para outros bairros como o Cosme Velho, por exemplo, havia mais regularidade nos horários.
Fonte: Jornal O Globo