Na opinião do prefeito Marcelo Crivella, o aumento dos casos pode ser justificado pelo comportamento dos jovens.
A Prefeitura do Rio de Janeiro está em alerta com o aumento no número de casos de síndrome gripal leve no município nas últimas duas semanas. A cidade registrou no período quase 16 mil novos casos de pacientes com sintomas leves de gripe, quando ainda não há a confirmação da Covid-19.
O Conselho Científico do Município esperava que esse aumento ficasse em 10 mil novos casos. Esse número reforçou a decisão do município em prorrogar a Fase 5 do plano de flexibilização das medidas de isolamento social na cidade.
Na tarde do último domingo, o prefeito Marcelo Crivella anunciou que o Rio não entraria na fase 6, como era previsto inicialmente e que o planejamento seria prorrogado por mais 15 dias.
“A gente pode ver que teve um discreto aumento, muito pequeno e que era esperado. É perceptível, mas esperado, absolutamente normal e esperado pelo Conselho Científico. Nós estamos no inverno e existem grupos populacionais como os jovens por exemplo, que podem adquirir mais facilmente algumas síndromes gripais, como a influenza, porque não estavam no foco da vacina”, comentou o superintendente de educação da Vigilância Sanitária do Rio, Flávio Graça.
Na opinião do prefeito Marcelo Crivella, o aumento dos casos pode ser justificado pelo comportamento dos jovens.

“O que cresceu? Jovens de 20 a 30 anos. Por que cresceu? Porque eles são os que mais se expõem, não usam máscaras, vão para as aglomerações, as praias, os bares e aí passaram a todos”, comentou o prefeito.
Aglomeração
Durante os últimos finais de semana, muitos registros de desrespeito às medidas de distanciamento social e ao uso de máscaras foram feitos no Rio. Os flagrantes comprovam a teoria do prefeito.
No domingo (16), uma festa rave em Vargem Grande, na Zona Oeste do Rio, contou com centenas de pessoas e durou todo o final de semana. A presença de jovens sem máscara também é comum nas praias da cidade.
Para os especialistas, é um erro acreditar que os jovens não correm risco de se contaminar. Além disso, os infectologistas alertam que esses jovens são vetores do novo coronavírus.
“Realmente é um comportamento bastante egoísta você não pensar nas pessoas que moram com você, as pessoas que podem ser vulneráveis, as pessoas com quem você se relaciona, com quem você trabalha. É crucial o papel de cada um para que a gente não tenha, para que a gente caia logo nesta curva de casos no Brasil”, explicou Álvaro Furtado, infectologista do Hospital das Clínicas.
Fonte: Portal G1
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