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Rio cidade sem memória e sem identidade! Mais uma perda do patrimônio cultural

CEG: prédio histórico cedido à Microsoft não guarda mais acervo do Museu do Gás

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O projeto da Microsoft de implantar o Laboratório de Tecnologia Avançada (ATL) no prédio histórico que abrigou a primeira fábrica de gás do Rio, criada pelo Barão de Mauá, não vai interferir no Museu do Gás, segundo a CEG.

A concessionária disse na sexta-feira que o museu, que funcionava no sobrado, foi desativado. Seu acervo foi retirado do local e guardado, embora a nova localização não tenha sido informada. A CEG garantiu que estuda a possibilidade de reativar o museu, quando construir sua nova sede.

A Microsoft tem conhecimento da existência do museu, mas também assegurou que não há mais peças no imóvel, tombado em 1990 pelo Instituto Estadual do Patrimônio Cultural (Inepac). O prédio fica na Avenida Presidente Vargas 2.610, no Centro.

De recibo a acendedor

Com peças raras, como documentos e um recibo assinado pelo Barão de Mauá, o museu conta a história do gás no Rio de Janeiro. O museólogo Cláudio Lacerda Guerra era estagiário em 1995 quando o Museu do Gás — que funcionava em Botafogo — foi remontado no prédio da Presidente Vargas.

Ele lembra que no local havia o único acendedor de lampião a gás ainda existente no Rio e um carro de manutenção da década de 1920. Sem falar em mostradores de gás, relógios de paredes, aquecedores, escrivaninhas, máquinas de escrever e até um banheiro e uma cozinha da década de 1940.

O prédio onde funcionou o Museu do Gás foi construído pelo Barão de Mauá em 1853. O projeto é do engenheiro William Gilbert Ginty.

Por duas vezes, o edifício foi visitado por dom Pedro II: pouco depois da inauguração da iluminação a gás do Rio; e duas semanas após esse serviço ter passado da Rio de Janeiro Gas Company para a Société Anonyme du Gaz.

O imóvel está pintado por fora, mas há várias janelas com vidros quebrados e bloqueadas com madeira. No alto do prédio, o relógio de quatro faces está funcionando. O primeiro relógio, de 1855, foi substituído pelo atual em 1889, após um incêndio.

Ao anunciar investimentos de R$ 200 milhões no país anteontem, a Microsoft informou que o prédio histórico da CEG na Presidente Vargas será recuperado.

1-1-768x108Fonte: O Globo

 

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