A entrega total está prevista para março de 2025.
Mais uma etapa essencial das obras de recuperação do túnel extravasor, em Petrópolis na Região Serrana do Rio, acaba de ser concluída: a finalização da concretagem do fundo da galeria.
Esta intervenção, a maior desde a construção do túnel na década de 1960, foi realizada para melhorar a infraestrutura de drenagem da cidade e reduzir os impactos das chuvas fortes, como as que inundaram a cidade em fevereiro de 2022, deixando 235 mortos e dois desaparecidos.
De acordo com o Secretário do Ambiente, Bernardo Rossi, a obra já teve um investimento total do Estado de R$ 71,7 milhões nas duas etapas.
“As mudanças climáticas são uma realidade e hoje é preciso prepararmos as cidades para os eventos climáticos severos. A recuperação do túnel extravasor é uma das obras estruturais mais importantes que o Estado está realizando em Petrópolis. Ela devolve a segurança para milhares de pessoas que moram no Quissamã e é fundamental também para melhorar o sistema de drenagem na cidade, para reduzir os alagamentos no Centro Histórico, os prejuízos ao comércio e por conseqüência preservar os empregos das pessoas”, disse Bernardo.
O túnel, que se estende por 3,2 quilômetros, desempenha um papel fundamental na condução das águas do Rio Palatino para o Rio Itamarati, ajudando a evitar alagamentos no Centro Histórico de Petrópolis.
“Hoje estamos reparando toda a estrutura do túnel, refazendo a laje do fundo, as laterais, e já temos 73% da obra concluída. A previsão é de que até março do ano que vem toda a recuperação de todo túnel esteja concluída”, explica o secretário de Obras, Uruan Andrade.
Atualmente, cerca de 70 trabalhadores estão envolvidos na nova fase das obras, que inclui a construção de novas comportas na entrada do túnel, localizada na Rua Souza Franco (Rua da Feira), jateamento de concreto e aplicação de resina anticorrosiva.
A primeira fase, já concluída, teve início em julho de 2022 e focou na requalificação do fluxo hidráulico e na desobstrução do túnel.