Segundo o deputado o uso de máscara é desconfortável e pode causar danos à saúde da população.

Projeto de lei que tramita na Assembleia Legislativa (Alerj) pretende alterar a determinação que obriga o uso de máscaras enquanto o Rio de Janeiro estiver em estado de calamidade pública por conta da pandemia.

“Eu entendo que liberar o uso de máscaras, só se grande parte da população estivesse vacinada. Senão, eu acho precoce e inadequado. Tem que lembrar que as vacinas não conferem proteção 100%. As pessoas mesmo tendo sido vacinadas ou tido covid-19, podem pegar outra infecção e mesmo não ficando muito doentes, podem transmitir. As vacinas que nós temos no momento têm uma proposta de evitar o adoecimento grave e o óbito“, explicou a presidente.
A médica geriatra e psiquiatra Roberta França explica que, com base nos dados estatísticos, só é possível ter a chamada imunidade de rebanho quando 70% da população estiver efetivamente vacinada. “Até lá, a gente precisa manter as nossas medidas restritivas e os cuidados necessários“, disse ela. A pesquisadora em saúde e membro do comitê de combate ao coronavírus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Chrystina Barros, afirma que, no cenário atual, o não uso do equipamento pode ser um retrocesso.
Segundo o deputado autor do projeto, alega que o uso de máscara é desconfortável e pode causar danos à saúde da população, se usado em longos períodos. Mas, França e Barros ressaltam que estudos provaram que o utensílio não traz qualquer risco para a população e são eficazes para evitar contaminação.

Fonte: Jornal O Dia
Rede TV Mais A Notícia da sua cidade!
