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Prefeitura confirma pelo ao menos três mortes, e Rocinha registra deslizamento

Prefeitura do Rio emite alerta pedindo que pessoas fiquem em casa devido à chuva.

Pelo menos três pessoas morreram em função do temporal que cai na cidade, na noite desta quarta-feira. As informações são do secretário da Casa Civil da prefeitura, Paulo Messina. Ainda não há informações sobre os locais das mortes e em que circunstâncias aconteceram.

Equipes do quartel do Corpo de Bombeiros da Gávea, na Zona Sul do Rio, estão se deslocando para a Rocinha para atender chamados de moradores, que relatam deslizamentos na comunidade.

O volume de água que desce pelas ruas e vielas da Rocinha arrasta carros e, de acordo com um vídeo postado em redes sociais, também teria levado um homem. As imagens mostram o desespero da vítima.

Ainda na Rocinha, muitos moradores tiveram as casas invadidas pela água. Esse foi o caso da casa de Maria Cristina Alves de Moura, de 61 anos.

A casa da minha tia, que fica embaixo da minha, ficou totalmente alagada. Não sei se os eletrodomésticos iram funcionar. A cama e o sofá estão ensopados. É um desespero afirmou Brenda de Moura Carvalho, sobrinha de Maria Cristina.

O Centro de Operações da prefeitura informa que a Avenida Niemeyer está fechada nos dois sentidos, porque houve queda de barreira na altura do Vidigal. Equipes da prefeitura estão na região para orientar o tráfego.

A Subsecretaria de Proteção e Defesa Civil, vinculada à Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), informou que as sirenes das comunidades da Rocinha e Sítio Pai João, no Itanhangá, foram acionadas às 21h48 desta quarta-feira. Os alertas sonoros indicam que os moradores desocupem as residências e se encaminhem para os pontos de apoio nas localidades. Moradores da Rocinha confirmam que parte da comunidade está sendo evacuada.

A Defesa Civil do município informa também que recebeu, das 19h às 23h44, 80 chamados para vistoria em decorrência das chuvas nos seguintes bairros: Curicica, Guaratiba, Recreio dos Bandeirantes, Camorim, Irajá, Inhaúma, Realengo, Barra da Tijuca, Complexo do Alemão, Grajaú, Freguesia (Jacarepaguá), Engenho de Dentro, Itanhangá, Cosmos, Maracanã, Praça da Bandeira, Vidigal, Gávea, Joá, Paciência, Botafogo, Tijuca, Lins de Vasconcelos, Cachambi, Praça Seca, Humaitá, Senador Camará, Pechincha, Realengo, Oswaldo Cruz, Copacabana, Piedade, Lagoa, Rocinha, Vila Isabel, Encantado e São Conrado. Entre as principais demandas, estão desabamentos de estrutura, ameaças de desabamento, rachaduras e infiltração em imóveis e deslizamento de encosta.

O Centro de Operações da prefeitura (COR) orientou que a população a evite sair de casa. A mensagem foi postada nas redes sociais do órgão: “Pedimos para a população EVITAR temporariamente seu deslocamento”, consta de um trecho da mensagem. Além da precipitação, fortes rajadas de ventos, que chegaram a 110 km/h no Forte de Copacabana, também foram registradas em diferentes partes do Rio e causaram transtornos aos moradores. Na Avenida Lúcio Costa, na Reserva, Zona Oeste do Rio, um telhado foi arrastado até a pista, que tem um trecho bloqueado. Além disso, a força do ventos foi tamanha, que nem cabos que sustentavam o teleférico do Alemão, na Zona Norte, resistiram. O material caiu.

Transtorno em hotel na Zona Sul

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o Hotel Sheraton, que fica na Avenida Niemeyer, uma das principais vias que liga São Conrado a Gávea, na Zona Sul do Rio, totalmente alagado. Turistas passam em meio a poltronas, que boiam, como num navio naufragado.


Fonte: Jornal Extra

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