A decisão foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Federal prendeu na manhã desta quinta-feira (29), em São Paulo, José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente Michel Temer.
A decisão foi autorizada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). A polícia investiga se Temer, por meio de decreto, beneficiou empresas do setor portuário em troca do suposto recebimento de propina.

Yunes é apontado pelo operador financeiro Lúcio Funaro, delator da Operação Lava Jato, como um dos responsáveis por administrar propinas supostamente pagas ao presidente. De acordo com Funaro, para lavar o dinheiro e disfarçar a origem, Yunes investia valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária.
Em dezembro de 2016, Yunes pediu demissão do cargo de assessor especial da Presidência da República para, segundo afirmou, preservar a dignidade. Na carta de demissão a Temer, ele afirmou que viu seu nome “jogado no lamaçal de uma abjeta delação”. “Repilo com força de minha indignação essa ignominiosa versão”, afirmou Yunes na carta.
Fonte: Revista Exame
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