Polícia faz operação contra roubo de cargas na Baixada. Magé é alvo de investigações

Pelo menos 14 pessoas já foram presas na ação. Em dois grupos organizados, um está instalado na Praia de Mauá.

14 suspeitos foram presos até o momento, na operação metástase 2, deflagrada nesta terça-feira (15) pela Polícia Civil em parceria com o ministério público do Rio. A ação visa desarticular uma quadrilha de traficantes que ainda atua no roubo de motos e cargas na baixada fluminense.

Há desdobramentos também na capital.

Policiais da Delegacia de Combate às Drogas, da Delegacia de Queimados e promotores do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado participam da operação.

A ação é um desdobramento do inquérito que investiga uma organização criminosa com conexões nas comunidades Parque União e Nova Holanda, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio.

A investigação que começou há cerca de um ano aponta que os criminosos agem aliciando menores de idade para atuarem na linha de frente do tráfico e mulheres para fazerem o transporte de armas e drogas.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO/MPRJ), e a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Combate às Drogas (DCOD), faz operações de prisão contra denunciados por tráfico de drogas nos municípios de Duque de Caxias, Belford Roxo, São João de Meriti, Magé e Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

O grupo atua em dois pontos: o núcleo da Praia de Mauá, em Magé, subordinado ao traficante Charles Jackson Neres Batista, o Charlinho do Lixão, e o núcleo do Complexo da Maré, que agia em parceria com traficantes de Duque de Caxias.

Charlinho é responsável pelo tráfico de drogas em Magé e fornecimento de armas e drogas. Já o bando do Complexo da Maré  roubava motos importadas de alto valor comercial.


A investigação também identificou Alexandre Carlos Ferreira do Nascimento Junior, conhecido como Mudinho ou MD, Fabrício Henrique Gomes do Nascimento, o Play, e Júlio Cesar Dias Andrade, o Puff, como responsáveis pela morte do jogador de handebol de areia George Felipe da Silva Pereira, em abril do ano passado. O atleta foi assassinado durante uma tentativa de roubo de sua moto, em Duque de Caxias.

Os indiciados responderão pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, porte ilegal de armas, homicídio, entre outros crimes, com penas que somadas ultrapassam 30 anos de prisão.


Fonte: Band News 

 

 

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