Mobilização acontece nesta quinta-feira 7 de outubro, frente ao Hotel Windsor da Barra da Tijuca.
Pescadores e ativistas pelo clima estarão unidos em uma manifestação pacífica, no Rio de Janeiro, contra a 17ª Rodada de Leilões da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A ação de ativismo que reúne várias entidades, dentre elas a Associação dos Homens e Mulheres do Mar da Baía de Guanabara (Ahomar), Sindicato dos Pescadores Profissionais e Pescadores Artesanais, Aprendizes de Pesca e Pescadores Amadores do Estado do Rio de Janeiro (SindPesca-RJ) e a 350.org, organizações ambientalistas e de pescadores exigem o fim da exploração de combustíveis fósseis, para proteger o litoral brasileiro dos impactos dos combustíveis fósseis sobre as comunidades mais vulneráveis, a biodiversidade e o clima global.
Entidades em Prol da vida
Manifestantes denunciam os danos que os setores de petróleo e gás podem provocar sobre Fernando de Noronha, Atol das Rocas e os “oásis da pesca” no Nordeste, Sudeste e Sul do Brasil.
Afirmou o diretor da 350.org na América Latina, Ilan Zugman,
Além das áreas protegidas que Zugman menciona, a atividade petrolífera e de gás nas bacias Potiguar e de Pelotas, duas das quatro que terão blocos ofertados no leilão, pode causar danos graves a áreas essenciais para a pesca e que ainda não se encontram oficialmente protegidas. A constatação vem de um estudo do Instituto Maramar, em colaboração com a 350.org, divulgado nesta terça-feira (05/10).
Rebateu o ativista, Alexandre Anderson, presidente da Ahomar.
Como parte da campanha contra a 17ª Rodada de Leilões da ANP, a 350.org organizou um protesto submarino, na semana passada, em dois pontos do litoral brasileiro: Ilha do Arvoredo (SC) e Fernando de Noronha (PE). Ambas as áreas podem sofrer graves danos em caso de vazamentos de óleo nos blocos ofertados no certame.
RedeTV+ Notícias / Fonte: 350.org