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Para onde vão as praças de Pedágio? Magé e Guapimirim rechaçam renovação de concessão

Em abril deste ano, a Prefeitura de Magé questionou na Justiça o aditivo firmado entre o governo federal e a CRT.

O assunto que move munícipes das duas cidades, continua na pauta de discussões de Magé e Guapimirim. Após aditamento do contrato de exploração da BR. 116 por 18 meses, a nova licitação que garantirá mais 30 anos de concessão, preocupa moradores, gestores das cidades e desenvolvimento regional.

Recentemente incluída na possibilidade de abrigar as futuras praças de pedágio, Guapimirim poderá ter duas praças de pedágio. Uma delas, de concessão federal, na BR-116, na Rodovia Rio-Teresópolis, na altura de Parada Ideal, no limite entre os municípios de Guapimirim e Magé. A outra, de concessão estadual, na RJ-122, via que liga os municípios de Guapimirim e de Cachoeiras de Macacu.

Magé que vivenciou por 25 anos o ônus da infinita exploração da Empresa CRT na cidade, inviabilizando possibilidades de crescimento, paralisou a economia local, retardou projetos de avanços regional, rechaça qualquer possibilidade de estender a proposta que penalizou duramente ao longo dos anos a cidade experimento de cadeias públicas, rejeitos de resíduos sólidos, pedágio e tantas outras tentativas de implantação de propostas rejeitadas por cidades da região. A nova gestão do Prefeito Renato Cozzolino, tem posição firme quanto ao pedágio: “É inadmissível estender a permanência do Pedágio em Magé, esse câncer proporcionou a estagnação da economia municipal, inviabilizou nosso desenvolvimento e ameaça destruir o pouco que tentamos as duras custas reconstruir para mudar a condição de nossa cidade.

Em abril deste ano, a Prefeitura de Magé questionou na Justiça o aditivo firmado entre o governo federal e a CRT que prorrogou por mais 18 meses a exploração do serviço. O término da cobrança nessa cidade tem sido discutido em audiências públicas entre os poderes Legislativo e Executivo desde o início de 2021, com participação de representantes dos municípios da redondeza que serão afetados com a mudança das praças. Em maio, o prefeito Renato Cozzolino (PP-RJ) classificou como uma ‘vitória’ a retirada de todas as praças de pedágio em solo mageense. Mas, por enquanto, a cobrança continua em vigor.

A prefeita de Guapimirim, Marina Rocha (PMB-RJ), foi taxativa, ao sustentar que se houver cobrança para os guapimirienses, que seu governo criaria uma rota alternativa para que a população pudesse fugir da cobrança. Renato Cozzolino, reafirmou o mesmo compromisso com a população mageense de criar vias alternativas na cidade.

Com previsão de início já para o ano de 2022, a nova concessão  de exploração da BR-116 é um dos principais assuntos na rodadas de discissões dos bastidores políticos e da sociedade mageense como um todo.
O pedágio na praça de Bongaba, é de R$ 18,80 para carros simples de categoria 1. O valor é pago nos dois sentidos da via. Nas demais praças de Magé, a cifra é de R$ 13,10, valores classificados com tarifas desproporcionais e abusivos, cujas ações no judiciário federal, nunca resultaram em amparo as reivindicações dos munícipes.

Seja em Magé ou Guapimirim, a instalação de pedágio sem uma devida compensação dos ônus proporcionados pela empresas que exploram as rodovias, teremos mais 30 anos de sofrimento, subdesenvolvimento e avanço da falta de oportunidades para a população, que permanecerá refém dos interesses da iniciativa privada em detrimento dos cidadãos das cidades.


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