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Pai do traficante Charlinho do Lixão pede para deixar de presídio e ir a enterro

Charlinho do Lixão é apontado como sucessor do pai e responsável por comandar as favelas do Lixão.

A defesa do traficante Charles Batista Silva, o Charles do Lixão, entrou com um pedido para acompanhar o velório de seu filho, Charles Jackson, conhecido como Charlinho do Lixão, morto nesta terça-feira durante uma troca de tiros com policiais militares. Charles do Lixão está preso na unidade federal de Catanduvas, no Paraná, e é considerado um dos principais chefes da maior facção criminosa do Rio. O pedido de sua defesa foi feito à Justiça Federal de Catanduvas e à direção do presídio federal.

A solicitação do advogado Luiz Henrique Baldissera é para que Charles do Lixão seja escoltado até o velório do filho, que deve ocorrer no Rio. Ainda não foram definidos o horário e local do enterro. A Lei de Execução Penal prevê que os condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto e os presos provisórios poderão obter permissão para sair do estabelecimento prisional, mediante escolta, quando ocorrer o “falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente ou irmão”.

No pedido, o advogado citou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que recentemente foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a ir ao velório do neto. “Recentemente, o STF autorizou a saída do então expresidente Lula ao velório do neto e o Ministro Dias Toffoli em sua decisão informou que a administração penitenciária não deve obstar o cumprimento de um direito assegurado àqueles eu estão submetidos a regime de cumprimento de pena e, que prestar assistência ao preso é um dever indeclinável do Estado”, citou a defesa na petição.

Luiz Henrique Baldissera pede, ainda, que caso não seja autorizada a saída do preso para o velório, que haja autorização para a atual companheira do traficante dar a notícia da morte de Charlinho fora do parlatório, local onde presos conversam com visitantes, e sem acompanhamento de funcionários do presídio. A defesa também quer que a companheira fique o tempo necessário na unidade “para amenização do sofrimento que causará ao requerente”.

Charlinho do Lixão é apontado pela polícia como sucessor do pai e responsável por comandar as favelas do Lixão, em Duque de Caxias, e Praia de Mauá, em Magé, ambas na Baixada Fluminense. Ele foi morto em confronto com policiais do 15º BPM (Duque de Caxias). Segundo a Polícia Civil, Charlinho foi encontrado em companhia de três homens e de uma mulher. As identidades deles não foram reveladas. Com o bando, foram apreendidos dois fuzis, três granadas, além de carregadores para a arma. Não há informações de outras pessoas feridas. A ação aconteceu no Morro Azul, área limite com entre os municípios de Duque de Caxias e São João de Meriti, na localidade conhecida como Covanca.

Fonte: Jornal Extra

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