OPERAÇÃO TORONTO: MPRJ E POLÍCIA CIVIL MIRAM 22 SUSPEITOS DO CV EM TERESÓPOLIS

Segundo a denúncia do Gaeco, o grupo investigado atuava nas comunidades de Paineiras, Fonte Santa e Quinta Lebrão.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), em operação conjunta com a Polícia Civil do Rio, deflagrou nesta terça-feira (16/09) a Operação Toronto, que tem como alvo integrantes do Comando Vermelho (CV) em Teresópolis, na Região Serrana. 

Prisões e mandados
A operação busca cumprir 22 mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra pessoas denunciadas por tráfico de drogas e associação para o tráfico com participação de adolescentes. 

Até o momento, 19 suspeitos já foram detidos 16 com os mandados e 3 em flagrante  enquanto outros seis alvos já se encontravam presos em unidades prisionais. 

Entre os alvos está Carlos Eduardo Santos da Silva, apontado como uma das principais lideranças do CV no interior do estado. A promotoria requereu sua transferência para o Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1, na Zona Oeste do Rio. 

As investigações

Segundo a denúncia do Gaeco, o grupo investigado atuava nas comunidades de Paineiras, Fonte Santa e Quinta Lebrão com o objetivo de ampliar a hegemonia do CV em Teresópolis. 

As investigações apontam que os criminosos adotavam práticas típicas de facções em favelas do Rio de Janeiro, como o domínio territorial, a intimidação de moradores e o uso da violência contra rivais ou desafetos. 

Imagens registradas por drones durante a ação mostram um homem lançando um saco com drogas por cima de um muro na comunidade Paineiras o indivíduo foi capturado pelas equipes no local. 

Os mandados judiciais foram expedidos pela 2ª Vara Criminal de Teresópolis, e as buscas aconteceram tanto dentro do município serrano quanto na capital fluminense, bem como em presídios onde alguns investigados já estavam recolhidos. 

Repercussão e desafios para a comunidade

Moradores das comunidades atingidas relataram medo diante da atuação da facção e esperam que a operação da MPRJ represente um avanço no combate à violência local. No entanto, há preocupação com eventuais retaliações por parte de integrantes do CV, bem como com o vácuo de poder que pode surgir após as prisões.

A Prefeitura de Teresópolis ainda não se manifestou oficialmente sobre a operação ou sobre medidas de segurança emergenciais nas regiões de Paineiras, Fonte Santa e Quinta Lebrão. Também não há, até o momento, posicionamento público da defesa dos investigados.

Próximos passos
O Gaeco continua as apurações e promete acompanhar a tramitação dos processos na Justiça, incluindo pedidos de regime disciplinar especial para alguns dos réus. As investigações seguem em andamento para identificar a extensão da atuação do grupo e eventuais conexões com outras facções ou redes de tráfico no estado.

A Justiça deverá agora analisar os pedidos de conversão dos mandados em prisões definitivas, bem como decidir sobre eventuais pedidos de revogação ou manutenção das medidas cautelares.

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