OPERAÇÃO QUE PRENDEU CAPITÃO GUIMARÃES E MAIS 12 ENCONTROU R$ 1 MILHÃO EM DINHEIRO VIVO

Equipes da Polícia Federal e do Ministério Público do Rio saíram para cumprir 13 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.

A operação da Polícia Federal que prendeu, nesta sexta-feira (1º) o bicheiro Aílton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães, e mais 12 pessoas encontrou cerca de R$ 1 milhão em espécie.

Durante as prisões em flagrante, os policiais também encontraram armas de fogo. Entre os presos na ação estão Marcel Rios Werneck, genro de Guimarães, e seis policiais (1 federal, 2 civis e 3 militares). Dois PMs que levavam R$ 130 mil para a casa de Marcel foram interceptados na Ponte Rio-Niterói.

Marcel é apontado como tesoureiro da organização criminosa, sendo responsável por receber e contar todo o dinheiro movimentado pelo grupo.

Segundo a PF, o policial civil Paulo Gravina, da 64ª DP (São João de Meriti), foi preso em flagrante trazendo dinheiro da Região dos Lagos.

Equipes da Polícia Federal e o Ministério Público do Rio (MPRJ) saíram cedo para cumprir 13 mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.

A Operação Mahyah visa desarticular a organização criminosa voltada para prática de homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de arma de fogo, chefiada por Guimarães.

Os denunciados são:

  • Ailton Guimarães Jorge, o Capitão Guimarães – em prisão domiciliar
  • Allan Pinheiro Coutinho, policial militar
  • Alzino Carvalho de Souza, policial civil
  • André Luiz Miranda Furtado, o Mestre
  • Daniel Jacinto Vieira, o Mineiro
  • Fagner Batista Pardin, policial militar
  • Francisco Carlos de Oliveira, o Chiquinho
  • Gilberto Ferreira Pereira, policial federal aposentado – preso no ES
  • Glaucio Raimundo Cardoso
  • Jorge Antônio dos Santos, o Jorjão
  • Marcel Rios Werneck – preso
  • Patrik Roger Correa Vieira
  • Rodrigo de Paiva Sousa, o Leitão

Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara especializada em organizações criminosas do RJ e são cumpridos no estado e no Espírito Santo em endereços ligados aos integrantes do grupo investigado.

A ação é um desdobramento da Operação Sicários, deflagrada no dia 7 de dezembro de 2022.

Segundo a investigação, três núcleos criminosos, subordinado ao Capitão Guimarães, controlam o monopólio de jogos de azar e exploração de bingos clandestinos na Ilha do Governador, Niterói, São Gonçalo e em parte do Espírito Santo (Vitória e Vila Velha).

“Para assegurar a soberania territorial, a organização criminosa pratica, de maneira ordenada, diversos crimes, dentro os quais se destacam homicídios, corrupção passiva e porte ilegal de armas de fogo”, diz a PF.

Os investigadores dizem que um fato que comprova o potencial violento e audacioso do grupo foi a compra de 23 pistolas e 22 carabinas por mais de R$ 312 mil. A compra foi coordenada pelo policial Alzino Carvalho de Souza, com a ajuda de agentes de segurança pública corruptos.

Documentos apreendidos revelaram que a organização criminosa movimentou mais de R$ 13 milhões apenas em novembro de 2022.

A Justiça determinou o sequestro de carros de luxo que, de acordo com a investigação, pertencem à quadrilha do Capitão Guimarães.

A ação conta com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do RJ e do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco/MPES).

O nome da operação, Mahyah, remete a origem da palavra máfia, que provém de um termo do dialeto siciliano, mafia, inspirado em mahyah, que em árabe significa audácia.


 
 

 

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