Entre os alvos, há gerentes do Bradesco. Banco ainda não se manifestou.
A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta terça-feira, dia 28, uma nova fase da Operação Lava Jato no Rio. Três mandados de prisão contra funcionários de um banco são cumpridos por ordem do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio. Agentes também realizam buscas em endereços ligados aos investigados. As ações são um desdobramento da Operação Câmbio, Desligo, que apura operações de lavagem de dinheiro que teriam movimentado US$ 1,6 bilhão em 52 países, registradas em mais de 3 mil offshores.
Até as 9h, Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca, gerente do Bradesco, tinha sido presa.
A força-tarefa investiga se os gerentes ajudaram a lavar dinheiro da quadrilha de doleiros exposta na Operação Câmbio, Desligo, há quase um ano.

Mandados de prisão
Júlio Cesar Pinto de Andrade;
Robson Luiz Cunha Silva;
Tânia Maria Aragão de Souza Fonseca, presa.
As prisões foram determinadas pelo juiz Marcelo Bretas, que também expediu mandados de busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos.
Os suspeitos integravam um sistema chamado Bank Drop, no qual doleiros remetem recursos ao exterior através de uma ação conhecida como “dólar-cabo”.

Trata-se de um câmbio que envolve depósitos em contas em diferentes países, mas o dinheiro não é rastreável pelo Banco Central: doleiros recebem no Brasil e compensam em contas no exterior. Por não haver remessa, muito menos registro, o montante escapa das autoridades e dos impostos.
Os procuradores sustentam que a rede de doleiros operava lavando dinheiro para diversas organizações criminosas, inclusive a que o ex-governador foi condenado por liderar.
Fonte: Isto É
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