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Praia de Mauá e Fonte no primeiro distrito protagonizam terror na cidade.
Na semana em que Magé completa 452 anos de existência, o testemunho da população é de desespero por conta da escalada de criminalidade. A semana foi marcada por relatos de violência com um ônibus da Auto Viação União incendiado na localidade conhecida como Goia, Praia de Mauá-5º distrito. O ato de violência aconteceu após um confronto entre traficantes e policiais, no Cantinho da Vovó, que culminou com um rapaz morto e um policial ferido.
Outro crime de homicídio aconteceu na comunidade da Fonte, no primeiro distrito de Magé, um outro jovem foi morto por disparos de arma de fogo e houve apreensão de drogas envolvendo o caso.
A constatação do aumento de criminalidade na cidade de Magé, ganha contornos de violência comparadas a grandes cidades. Autoridades estão preocupadas e iniciam várias iniciativas para conter o avanço de incursões de atos criminosos e ações de traficantes. A Câmara Municipal de Magé. através de oficios, pede intensivamente o aumento de efetivo de policiais para 34º BPM, o deputado Federal Zé Augusto Nalin, requereu em Brasilia esta semana junto ao Ministério da Justiça, financiamento para Monitoramento por Câmeras.
Segundo estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV), em dez anos a violência se espalhou pelo interior e se intensificou na Baixada Fluminense. O último boletim do Instituto de Segurança Pública (ISP), braço estatístico da Secretaria de Segurança, mostra que os números da criminalidade no primeiro trimestre de 2017 foram os piores dos últimos cinco anos. Os registros da letalidade violenta – homicídios dolosos, roubos seguidos de morte, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de ação policial – chegaram a 1.867 em janeiro, fevereiro e março. Foi um aumento de 28,6% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Dados da ÁREA INTEGRADA DE SEGURANÇA PÚBLICA Nº 34, confirmam o aumento da violência. Acompanhem no quadro abaixo:
A colaboração do Conselho Municipal de Segurança Pública de Magé, outra ferramenta fundamental para equilíbrio da normalidade do segmento de segurança no município, vem ao longo de sua atuação, cobrando mais intervenção das autoridades, todavia compreende que sem a ajuda do Estado, responsável pela segurança pública nos municípios, pouco ou nada colabora para diminuição dos dados estatísticos.
Quanto as autoridades da polícia civil, 65º DP de Magé, 66ª DP de Piabetá e corporação do 34º BPM, se desdobram em administrar os problemas pertinentes a segurança do município, que atingem as mais básicas necessidades de operacionalização dos serviços.
O município não poderá mais adiar as providências de combate a criminalidade, sob o risco de tornar a cidade inviável em mais um quesito de desenvolvimento. Se já temos a tarifa mais cara de pedágio do País, o translado intermunicipal nas nuvens, baixos índices de IDH e muitos outros problemas, a segurança sem dúvidas é ponto de grande preocupação dos habitantes da linda Magé.
Antonio Alexandre, Magé/Online.com
