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O Ano da virada: Magé muda notícias pessimistas e vive dias de vitórias

Da passarela do Samba, Saúde, Educação ao Futebol profissional. A regularidade da gestão atinge vários segmentos do poder público municipal.

Na estimativa populacional do IBGE para 2018, a cidade de Magé tem hoje 243.657 pessoas habitando o município. No site do TSE181.364 são eleitores aptos a votar em 2018.

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Comparada as demais unidades municipais do estado do Rio de Janeiro, Magé, apesar de longos períodos de políticas na contramão de avanços sociais, conquistando um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano do estado, comparado a outros municípios, Magé está na 51ª posição, fruto do descaso das autoridades durante décadas frente a administração municipal.

Política municipal e retomada do crescimento

Instaurada uma nova administração em 2016, Rafael Tubarão venceu as eleições com 63,87% (81.601) dos votos válidos. Representante do PPS, vencendo o principal concorrente, com quase o dobro de votos registrados nas urnas, que teve 32,49% (41.443). Na cidade que tem fortes laços nas disputas eleitorais, reconhecer a regularidade da administração pública, dificulta os olhares de mudanças e distancia a população do reconhecimento de iniciativas implementadas através de medidas que indicam a melhoram a qualidade de vidas dos mageenses.

Retrospectiva desastrosa

Dos últimos sete prefeitos eleitos no município, quatro pertenciam à família. A última foi Núbia Cozzolino eleita pela primeira vez em 2004 e reeleita quatro anos depois. Ela e o vice Rozan Gomes acabaram cassados por abuso de poder econômico e político, e uso indevido dos meios de comunicação.

 Na época, o então presidente da Câmara e irmão de Núbia, Anderson Cozzolino, assumiu a prefeitura interinamente.

Convocadas novas eleições, Nestor Vidal foi eleito prefeito da cidade em julho de 2011, com 68,62% dos votos válidos. Ele venceu o principal adversário Werner Saraiva, apoiado pela família Cozzolino, que teve 23,82%. No fim do ano seguinte, o político foi reeleito com 72,49%, vencendo o candidato Ricardo da Karol que recebeu 27,51% dos votos válidos.

No dia 7 de abril 2016, Nestor Vidal foi cassado por unanimidade, com 17 votos a favor, pela Câmara de Vereadores. O então prefeito foi acusado de irregularidades em convênio com a Clínica da Cidade, da qual foi sócio antes de assumir o cargo, e na folha de pagamento.


Diante do estado falido, cortes nos Royalties, diminuição na arrecadação de impostos municipais, a atual gestão surpreende mantendo os serviços municipais com regularidade, educação, saúde e pagamentos em dia com servidores e fornecedores. Se há contestação nas melhoras implementadas pela atual administração, vale fazer um quadro comparativo com outras cidades e a capital do estado para evidenciar que os serviços acontecem sem maiores problemas no atendimento a população, principalmente nos segmentos da saúde e educação. 

Outro fato relevante é que  através de décadas o município vem se arrastando na melhoria dos bairros e distritos da cidade. Ruas sem asfaltos, valas negras e falta de saneamento básico, ocultados por anos aos olhos dos antigos governantes, estão longe de terem um final feliz, todavia uma frente de políticos se unem para mudar a dura realidade da cidade.

Em breve constatação, os números estatísticos do TSE, evidenciam que a maior parte da população, cerca de 90, 47% dos eleitores aptos para votar, com idade de 18 a 68 anos, ainda não entenderam a necessidade de escolher candidatos local para ajudar no processo de crescimento da cidade com investimentos do Governo Federal e do próprio estado. (Abaixo quadro de eleitores por idade)

Do total dos 181.364 eleitores de Magé, 67.381 tem o ensino fundamental incompleto, representando 37, 15% da população, que desconhece ou não tem o mínimo interesse em entender a necessidade de eleger candidatos da cidade.

Maior possibilidade de empregabilidade, renda, desenvolvimento sociais e econômico, passam por politicas de investimento da esfera federal e estadual, possibilitando melhorias em todos os segmentos da organização administrativa das cidades. Portanto é preciso maior consciência na hora de escolha dos candidatos.

No município de Magé, 52, 65% dos votos são creditados as mulheresque apesar de maioria, ainda sofrem discriminação social quanto ao gênero e não reivindicam um posicionamento mais efetivo no direcionamento de políticas públicas.

Duas zonas eleitorais são responsáveis por 100%  do eleitorado municipal,  148 e 110, representando todos os seis distritos da cidade. Se houvesse concordância em votarmos em candidatos mageenses, certamente teríamos um número maior de representantes para defender os interesses da cidade, determinantes para mudarmos de vez a situação de modo generalizado da condição de vida da nossa cidade.

Portanto mageenses, é preciso responsabilidade a hora do voto, o poder do cidadão de transformar a cidade passa pelo protagonismo pessoal de cada voto depositado nas urnas. De quatro em quatro anos somo sim responsáveis por essas transformações, dependentes das nossas escolhas, o nosso futuro está em nossas mãos. Vote consciente, ajude a cidade a avançar, tomemos conta de nossa casa, porquanto se não cuidarmos, permaneceremos por mais algumas décadas reclamando da nossa própria sorte.

Quem avisa, amigo é! Dia 7 de outubro de 2018, o ano da virada de nosso senhor. 

Antonio Alexandre, Magé/Online.com 

 

 

 

 

 

 

 

 

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