Núbia Cozzolino é presa por ocultar documentos da prefeitura de Magé

Ela é acusada de ocultar documentos da prefeitura da cidade em benefício próprio.

Uma força-tarefa do Ministério Público prendeu, na manhã desta sexta-feira (24), a ex-prefeita de Magé Núbia Cozzolino. Ela foi presa em casa, no município da Baixada Fluminense. Essa é a segunda vez em um ano que Núbia é presa.

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) afirma que Núbia ocultou documentos da Prefeitura de Magé para benefício próprio e em prejuízo ao município.

A ex-prefeita foi levada para a Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio.

A defesa de Núbia considerou a prisão “midiática” e vai recorrer.

Suspeita de ocultar ilegalidades
 
A denúncia do MP-RJ relata que, no dia 1º de novembro de 2018, durante a deflagração da segunda fase da Operação Resgate, foram localizados e apreendidos 459 procedimentos administrativos da Prefeitura de Magé no escritório de Cozzolino.

Segundo o MP-RJ, ela ocultava os documentos de forma indevida desde a época em que foi afastada do cargo de prefeita por decisão judicial, em 2009.

Ainda de acordo com o MP-RJ, a retirada desses documentos das dependências da prefeitura teve o propósito de ocultar ilegalidades. Por causa disso, ela foi denunciada por supressão de documento público, cuja pena é de dois a seis anos de prisão.

Em outubro do ano passado, Cozzolino havia sido presa sob suspeita de chefiar uma organização criminosa e falsificar documentos públicos. No dia 22 de novembro, ela conseguiu um habeas corpus que afirmava que não havia justificativa para que ela seguisse presa.

O que diz a defesa de Núbia

Anderson Rollemberg, um dos advogados de Núbia, sustenta que não há necessidade de prisão.

“Isso é um quinto processo que foi distribuído contra ela, mas em três deles o próprio Tribunal de Justiça entendeu que é desnecessário que ela fique presa. Existe um quarto que não teve prisão, e esse quinto é uma surpresa”, detalhou.

“Essa documentação não foi adulterada ou suprimida, mas estava em poder dela, para que ela fizesse a defesa dela no TCU e TCE”, destacou Rollemberg.

Ele chamou a prisão de “midiática”. “A defesa quer obter cópia dos documentos que originaram a prisão e entrar com pedido de habeas corpus.”

Portal G1

 

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