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Nos primeiros quatro dias de 2019, três feminicídios são registrados no Rio

Três suspeitos de envolvimento nos casos já foram presos pela polícia.

O quarto dia de 2019 nem havia terminado e ao menos três feminicídios já haviam sido registrados no Rio. O número é quase a metade dos casos que ocorreram durante todo o mês de janeiro de 2018  de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública, crimes deste tipo foram cometidos sete vezes no período.

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Três suspeitos de envolvimento nos casos já foram presos pela polícia. Nesta sexta-feira, agentes da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) capturaram em flagrante José Carlos da Silva de Carvalho, de 60 anos. Ele, segundo a polícia, teve participação na morte da mulher, identificada como Simone Oliveira de Assis Carvalho. Ela não resistiu aos ferimentos após ser atingida por golpes de marreta no bairro de Chapecó, em Itaguaí, nesta quinta-feira.

Segundo a polícia, o crime teria sido motivado por desentendimentos e também por ciúmes entre o casal, que estava junto há cerca de dez anos. O assassinato ocorreu na casa da mulher. José se entregou na Central de Garantias e levou os policiais da DHBF até a residência. A marreta de obra, utilizada no crime, foi apreendida.

Na manhã do mesmo dia, desta vez em Cordovil, na Zona Norte do Rio, um homem foi preso após esfaquear sua companheira dentro de casa, na rua Comandante Coelho.

De acordo com a Polícia Militar, o criminoso tentou fugir, mas foi preso por um PM reformado, vizinho do casal, depois que populares pediram ajuda. Policiais do 16°BPM (Olaria) foram acionados e encontraram a vítima morta dentro da residência, além da faca utilizada no crime. O local foi preservado, e a perícia realizada.

O primeiro feminicídio de 2019 ocorreu cerca de uma hora após a virada do ano. Rodrigo de Souza Lima desferiu golpes de faca contra a ex-companheira Iolanda Crisóstomo da Conceição de Souza, no Tanque, na Zona Oeste do Rio, informou a polícia.

Segundo o delegado Willians Batista, da Delegacia de Homicídios da Capital (DH), responsável pelas investigações, Rodrigo confessou o crime e não demonstrou qualquer sinal de arrependimento.

De acordo com a família da vítima, Rodrigo não costumava ser agressivo com Iolanda, mas “às vezes surtava do nada” e sentia “muito ciúmes”.

Fonte: Jornal Extra

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