Morte de líder do Escritório do Crime reforçam suspeita de queima de arquivo

Reportagem da revista Veja mostram fotos do líder do Escritório do Crime após a morte e reforçam a suspeita.

O miliciano Adriano Magalhães do Nóbregamorto em uma ação policial para capturá-lo na Bahia, levou tiros à queima-roupa e tinha sinais que sugerem que ele foi torturado. As informações constam em reportagem da revista Veja desta sexta-feira, que mostram fotos do líder do Escritório do Crime após a morte e reforçam a suspeita levantada de que a morte poderia ser uma queima de arquivo.

Com base nas imagens e no laudo do exame de necrópsia, especialistas ouvidos pela revista chegam à conclusão que os tiros que atingiram Adriano foram disparados à curta distância. As fotos também revelam um ferimento na cabeça do ex-capitão, logo abaixo do queixo, que pode ter sido um tiro dado quando ele já estava caído, também dado de muito perto.

Uma queimadura do lado esquerdo do peito indica que o cano de uma arma de grosso calibre foi encostada no local. “Tem muita chance de ser a boca de um cano longo após o disparo, quente, sendo encostada com bastante força por mais de uma vez. Nesse momento, ele estava vivo, com certeza, porque está vermelho em volta. É uma reação vital”, falou Malthus Fonseca Galvão, professor da Universidade de Brasília (UnB) e ex-diretor do Instituto Médico Legal do Distrito Federal.

Na conclusão do laudo, o perito que assina o documento diz que não dispõe em elementos “para afirmar ou negar” que houve tortura. A causa da morte divulgada foi a de “anemia aguda secundário à politraumatismo por instrumento de ação pérfuro-contundente“. Uma das fotos também revela um corte na cabeça, que pode ter sido provocado por “um facão, um machado ou um choque com a quina de uma mesa”, diz Galvão.

Morte de miliciano “robustece” argumentos para federalizar o caso Marielle, diz PGR.

PGR estuda a possibilidade de federalizar as investigações do caso Marielle Franco devido a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, após uma troca de tiros com policias no interior da Bahia. O argumento é que as circunstâncias da morte do miliciano “robustecem” os argumentos pela federalização e “uma maior necessidade de se conduzir uma investigação afastada do estado do Rio.”


Magé/Online.com – Notícias

 

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