Na carreira política, era ligado a Leonel Brizola e foi um dos fundadores do PDT.

Morreu no início da madrugada deste sábado (12), em Porto Alegre, Carlos Araújo, ativista, ex-deputado e ex-marido da presidente Dilma Rousseff.
Ele estava internado desde o dia 25 de julho no Hospital São Francisco, Santa Casa de Misericórdia. No dia 28 foi informado que ele havia deixado a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e que se recuperava. Seu quadro era considerado estável.
Durante o tratamento, Dilma realizou algumas visitas ao ex-marido.
A informação acerca da morte de Araújo foi divulgada no início da manhã deste sábado. Entretanto as causas não foram divulgadas.

Max, codinome pelo qual era conhecido nos tempos de luta armada, foi preso pela ditadura militar em julho de 1970, meses após a captura de Dilma. Ele deixou a cadeia em 1974, mesmo ano em que perdeu o pai e assumiu o escritório de advocacia que existe até hoje na capital gaúcha.
Na carreira política, era ligado a Leonel Brizola e foi um dos fundadores do PDT, partido pelo qual se elegeu deputado estadual por três vezes e chegou a disputar a Prefeitura de Porto Alegre, em 1988 —na época, perdeu a eleição para Olívio Dutra, que inaugurou a série de quatro gestões seguidas na cidade sob comando do PT.
Em 2000, junto com Dilma e outros correligionários, Araújo deixou o PDT e passou a se dedicar a o escritório que mantém na capital gaúcha.
Mesmo afastado da vida política, Carlos Araújo não deixou de opinar sobre assuntos políticos contemporâneos. Sobre o processo que levou ao impeachment da amiga e ex-mulher da Presidência, Araújo considerava que houve um “golpe” e que Dilma foi abandonada pelo PT.

Magé|Online.com
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