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Moro confirma Valeixo para a direção da Polícia Federal

Erika Marena vai comandar Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional.

O futuro Ministro da Justiça e Segurança Pública, juiz Sérgio Moro, confirmou, em Brasília, que o delegado  Maurício Valeixo vai ser o Diretor-Geral da Policia Federal.

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Valeixo foi superintendente da PF no Paraná durante parte da Operação Lava Jato e tem sólida ligação com Moro.

Na mesma entrevista, Moro confirmou que a delegada Erika Marena vai comandar Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional (DRCI).

O ministro argumentou que seria tolo se não aproveitasse pessoas que trabalharam com ele na Operação Lava Jato.

Os dois policiais federais atuaram na Operação Lava Jato ao lado de Moro, que conduziu os processos na primeira instância da Justiça Federal em Curitiba. São delegados que contam com a confiança do futuro ministro e que atuam diretamente nas áreas que ele considera fundamentais.

Ex-diretor de Inteligência da PF e atual superintendente da Polícia Federal no Paraná, o delegado Mauricio Valeixo terá missões específicas na direção-geral, segundo Moro.

Ele irá fortalecer a Polícia Federal, direcionando as investigações com foco no combate à corrupção e ao crime organizado, que são dois problemas sérios do país.

Érika Marena, atualmente na Superintendência da Polícia Federal em Sergipe, foi no ano passado responsável pela Operação Ouvidos Moucos, que investigou supostas irregularidades na Universidade Federal de Santa Catarina (USC).

A operação ganhou notoriedade por causa do suicídio do reitor da UFSC, Luiz Carlos Cancellier, em outubro de 2017. A morte ocorreu 17 dias após ele ter ficado na prisão por um dia, devido à investigação feita pela PF de desvio de dinheiro de programas de ensino à distância na UFSC. O Ministério Público Federal (MPF) está com o relatório final da Polícia Federal desde maio, sem previsão de entrega da denúncia. Na época houve críticas quanto a um possível abuso da PF. Uma sindicância aberta na PF, no entanto, apontou que a conduta dela foi adequada. Moro afirmou respaldar absolutamente a conduta da profissional.

A delegada tem minha plena confiança, o que houve em Florianópolis com o reitor foi uma tragédia, e a família tem toda a solidariedade. Mas foi um infortúnio na investigação e a delegada não tem responsabilidade quanto a isso“, afirmou Moro.

Fonte: JB

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