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Cidades mais afetadas são Duque de Caxias e Nova Iguaçu.
Moradores de várias cidades do estado do Rio já sentem os impactos da falta de chuvas. O volume de água de alguns reservatórios caiu muito, e a Cedae está reduzindo o abastecimento em várias regiões, como a Baixada Fluminense.
No bairro Parque Paulicéia, em Duque de Caxias, as torneiras estão secas.
“Está vendo? Não tem água. Não tem nada”, disse Jeanne Trindade, mostrando a bica do tanque.
Jeanne diz que todo domingo o abastecimento de água é suspenso. E que a Cedae informa que está manobrando água para outras regiões da cidade. O fornecimento deveria ter voltado ao normal, mas ela diz que, até agora, não caiu nem uma gota.
A Cedae confirmou que está fazendo manobras em Duque de Caxias e em outras áreas do estado. Há mais de um mês não vem chovendo o suficiente para manter boa parte dos reservatórios com um volume adequado.
Na Baixada Fluminense, algumas áreas de Nova Iguaçu também estão afetadas. O maior problema está na Posse, em Santa Rita, Corumbá, Carmari e Cerâmica. Em Caxias, a situação é crítica para os moradores de Saracuruna, Jardim Primavera, Campos Elíseos, Santa Cruz da Serra, Nova Campinas e Imbariê.
Parte das manobras que a Cedae está fazendo para evitar o desabastecimento acontece a partir da sala de controle, na sede da companhia, na Avenida Presidente Vargas. Apesar dos problemas, 80% da água consumida em Nova Iguaçu e 70% de Caxias vem do Rio Guandu, que abastece boa parte da Região Metropolitana do Rio, onde vivem 9 milhões de pessoas.
O rio Guandu é abastecido pela a principal fonte de água do estado: o rio Paraíba do Sul. A capacidade média dos quatro reservatórios do Paraíba do Sul está em 38,92%. No mesmo período, no ano passado, esse índice estava em 46,89%. Mas, de acordo as autoridades, não há motivo para preocupação.
Fonte: G1
