Lindbergh levou propina de 4,5 milhões de reais, diz Odebrecht

Jorge Picciani recebeu caixa dois da Odebrecht, dizem delatores.

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Nos depoimentos da delação premiada da Odebrecht, o senador petista Lindbergh Farias é apontado como beneficiário de 4,5 milhões de reais em propinas. Os recurso estão contabilizados no notório Setor de Operações Estruturadas da empreiteira e dizem respeito a repasses realizados ao petista nas campanhas de 2008 e 2010. Um dos principais cotados para assumir a presidência do partido, Lindbergh é identificado nas planilhas da corrupção com dois apelidos: “Lindinho” e “Feio”.

“Relatam os colaboradores o pagamento de vantagens indevidas não contabilizadas no âmbito da campanha eleitoral dos anos de 2008 e 2010, nos valores respectivos de 2 milhões de reais e 2,5 milhões de reais, que tinham como motivação o potencial de projeção do parlamentar. Os repasses foram implementados por meio do Setor de Operações Estruturadas do Grupo Odebrecht, sendo o beneficiário identificado no sistema ‘Drousys’ como ‘Feio’ e ‘Lindinho’”, relata o ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava-Jato, na decisão em que determina a abertura de inquérito contra o senador petista.

Segundo os delatores, em troca da propina milionária, Lindbergh, então prefeito de Nova Iguaçu (RJ), teria beneficiado a Odebrecht em contratos administrativos relacionados ao programa ‘Pró-Moradia’. O senador foi citado nas delações dos executivos Benedicto Barbosa da Silva Júnior e Leandro Andrade Azevedo.

Confira nota de posicionamento do senador Lindbergh Farias (PT-RJ):

“Mais uma vez confiarei que as investigações irão esclarecer os fatos e, assim como das outras vezes, estou convicto que o arquivamento será o único desfecho possível para esse processo. Novamente Justiça será feita”

Jorge Picciani recebeu caixa dois da Odebrecht, dizem delatores

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Como não tem foro no STF, caso envolvendo Picciani deverá ser remetido a instâncias inferiores

O presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, Jorge Picciani (PMDB), recebeu caixa dois da Odebrecht nos anos de 2010 e 2012, informou em acordo de delação premiada o ex-presidente da Construtora Odebrecht Benedicto Barbosa da Silva Junior. O dinheiro não contabilizado, cujas cifras não foram citadas na petição que trata sobre Picciani, foram efetivadas pelo sistema de contabilidade de propina da Odebrecht. Como Picciani não tem foro no Supremo Tribunal Federal (STF), a procuradoria-geral da República pediu ao ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), que o caso seja remetido a instâncias inferiores.

1-1-768x108Fonte: Revista Veja

 

 

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