Justiça suspende decreto de Trump que barra muçulmanos

Neste sábado, Trump, havia afirmado que sua ofensiva contra a imigração muçulmana está funcionando “muito bem.”

Justiça

A Justiça Federal do distrito de Nova York suspendeu na noite deste sábado (28) os efeitos do decreto assinado na sexta-feira pelo presidente americano Donald Trump que restringiu a entrada de refugiados em território americano por pelo menos 120 dias e impunha novos controles durante três meses contra viajantes procedentes de Irã, Iraque, Líbia, Somália, Síria e Iêmen.

De acordo com informações divulgadas pela imprensa americana, o habeas corpus foi emitido a partir do pedido feito pela ACLU (União Americana pelas Liberdades Civis) em nome de dois iraquianos que foram barrados no aeroporto JFK, em Nova York, mas tem validade em todo o território americano. Após a decisão judicial, ambos foram liberados para entrar no país.
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Também neste sábado, antes da decisão judicial, Trump, havia afirmado que sua ofensiva “muito estrita” contra a imigração muçulmana está funcionando “muito bem”, em meio a uma crescente resistência à medida, considerada discriminatória.

“Está funcionando muito bem. Vê-se nos aeroportos, vê-se em todas as partes”, disse Trump a jornalistas, depois que passageiros procedentes dos países citados terem sido impedidos de embarcar em voos com destino aos Estados Unidos, gerando protestos em terminais aéreos. “Vamos ter uma proibição muito, muito estrita e vamos ter a análise extrema que devíamos ter tido neste país há muito anos”, acrescentou.

Os comentários do presidente ocorreram no momento em que ele enfrenta seu primeiro processo contra as medidas, antecipando o que será uma dura batalha nos tribunais americanos. A ação foi interposta pela União Americana de Liberdades Civis e outros grupos, depois que dois iraquianos foram detidos na noite de sexta-feira no aeroporto John F. Kennedy, em Nova York.

Vários protestos e detenções ocorreram em aeroportos americanos após a assinatura do decreto. Por enquanto não está claro quantos viajantes foram afetados pelas medidas de Trump, as quais considera necessárias para evitar a entrada de “terroristas islâmicos radicais” aos Estados Unidos.

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Fonte: UOL Notícias 

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