Jovem é encontrada morta após fazer aborto em clínica clandestina

Os integrantes da quadrilha vão responder por homicídio, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

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A 21ª DP (Bonsucesso) investiga a morte de uma jovem de 28 anos, ocorrida após ela fazer um aborto numa clínica na Zona Norte do Rio. O corpo de Caroline de Souza Carneiro, de 28 anos, foi encontrado na Rua Ana Porto, no bairro Senhor do Bonfim, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Duas pessoas estão sendo ouvidas na 21ª DP. Já o namorado da vítima é ouvido pela polícia em Paraíba do Sul, município no Centro Fluminense, cidade onde Caroline morava com a família.

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— Ela saiu de casa no dia 19 para fazer uma cirurgia de aborto. A cirurgia foi combinada por ela e pelo namorado. O corpo foi encontrado na noite do mesmo dia em Duque de Caxias — disse Wellington Vieira, delegado-titular da 21ª DP.

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Segundo o namorado da jovem, Caroline saiu de casa na madrugada de sexta-feira, em Paraíba do Sul, e chegou na rodoviária do Rio por volta das 7h. Ela disse que deveria ser procurada em uma casa de repouso, na Rua Ana Nery, no bairro de Benfica, na Zona Norte. Ela estava grávida há 5 meses, porém a família não sabia sobre a gestação.

Após o namorado avisar a família, um primo veio ao Rio procurar a jovem. Ele foi no endereço indicado pela jovem e confirmou que haviam pessoas que faziam parte da clínica no local. A Polícia Civil foi ao endereço e os agentes descobriram que o proprietário do imóvel é um homem que foi preso em 2013 por aborto, porém foi solto. O prédio onde as cirurgias eram realizadas fica a aproximadamente um quilômetro do imóvel.

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O corpo de Caroline foi encontrado com um corte na barriga, o que levou a polícia a concluir que ela morreu em decorrência da cirurgia. Os integrantes da quadrilha vão responder por homicídio, formação de quadrilha e ocultação de cadáver.

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Outros casos
Abortos clandestinos provocaram as mortes de pelo menos outras duas mulheres no Rio em 2014. Em agosto daquele ano, Jandira Magdalena dos Santos Cruz, de 27 anos, esteve numa clínica em Campo Grande, na Zona Oeste da capital, para fazer o procedimento. O corpo dela foi encontrado carbonizado dias depois em Mangaratiba, no Sul Fluminense. No ano passado, a Justiça determinou que os responsáveis pela morte e ocultação de cadáver fossem levados a júri popular.

Em setembro, Elizângela Barbosa, de 32 anos, morreu após fazer um aborto numa casa no bairro do Sapê, em Niterói, na Região Metropolitana. O caso foi investigado pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo, que descobriu que a mulher deu entrada já morta no Hospital estadual Azevedo Lima, ainda em Niterói.

1-1-768x108Fonte: Extra

 

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