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Ator João Carlos Barroso, morre aos 69 anos vítima de câncer

Nas novelas, estreou em O Bem Amado em 1973 interpretando o personagem Eustórgio.

Segundo amigos mais próximos, João Carlos Barroso enfrentava um câncer há alguns anos. João iniciou sua carreira ainda criança, quando foi descoberto pela produção de um filme, “Pedro e Paulo”, uma co-produção argentina-brasileiro, ao lado de famosos atores como Jece Valadão, Francisco Cuoco, Jardel Filho. Logo na sequência descobriu-se no teatro e se encantou. Outro ofício desenvolvido pelo ator ainda na infância, foi a dublagem. João deu voz ao protagonista do longa animado da Disney, A Espada Era Lei em 1963.

Nas novelas, estreou em O Bem Amado em 1973 interpretando o personagem Eustórgio. Além desse folhetim, João Carlos Barroso ainda marcou presença nos clássicos da teledramaturgia, como na novela Estúpido Cupido, em 1976 e Roque Santeiro, em 1985. Além das novelas ele também participou de vários programas humorísticos como Os Trapalhões e Zorra Total, onde ficou por mais de dez anos. Foram mais de 30 trabalhos na televisão, além de filmes e peças. Seu último trabalho na Globo foi como o delegado Mesquita, na novela Sol Nascente, em 2016.

Seu colega, Mário Cesar Nogueira usou as redes sociais para informar o falecimento do ator: “É com imensa tristeza que recebo esta notícia. Nosso grande amigo. João Carlos Barroso Barrosinho, Colega de profissão e de grandes lutas. Parceiro de futebol dos artistas inúmeras vezes, nos deixou. Que Deus o receba em seu reino de luz. Meus sentimentos à família.”

Nas redes sociais é possível ver que João Carlos Barroso era muito querido com seus colegas, como as atrizes Lúcia Veríssimo, Narjara Turetta e Mauricio Mattar. O ator também chegou a dar uma declaração de como foi trabalhar ao lado da atriz Aracy Balabanian na novela Locomotivas, a atriz já na época era considerada um dos grandes nomes do teatro. Foi então perguntado como ele conseguia conciliar tão suavemente a pessoa Aracy com o mito Balabanian, João então respondeu: “Consigo conciliar aparentemente com suavidade. Mas é uma barra muito pesada. Tem uma coisa que me ajudou muito e é bom que se diga: psicanálise.”

Fonte: TV FOCO

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