Na época em que saiu a “Lista de Janot”, o deputado Eduardo Cunha, divulgou na internet texto atacando o procurador.
Na coluna de Ancelmo Gois, deste domingo 29/11, foi desvendada a acusação de Eduardo Cunha, quando divulgou na internet um texto atacando o procurador-geral da República, Rodrigo Janot Monteiro de Barros.
Segundo o colunista, “Cunha tinha razão,” e conta como aconteceu o caso.
Em fevereiro, dias antes da divulgação da “Lista de Janot”, com os nomes dos parlamentares citados na Lava-Jato, Delcídio Amaral tomou uma medida profilática.
Visitou ministros contando por que o seu nome seria citado na lista e por que isso era uma injustiça. Dias depois, surpresa, a lista foi divulgada sem o nome do senador.
Segue…
Ao não ver o nome de Delcídio, um dos ministros, que havia sido procurado antes pelo senador, perguntou a ele o que ocorrera:
— Ah, viram que era um absurdo jogar meu nome na lama.
Ah, bom!
Aliás…
Na época em que saiu a “Lista de Janot”, o deputado Eduardo Cunha, que do assunto entende, divulgou na internet um texto atacando o procurador-geral da República:
— Janot escolheu a quem investigar.
E citou, para justificar sua tese, a ausência na lista de Delcídio Amaral.
Cunha (PMDB-RJ), evitou fazer avaliação sobre a prisão do líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral (PT-MS), ressaltando que a avaliação e a decisão sobre o caso cabe ao Senado. Questionado sobre a reclamação que fez, em diversas entrevistas, sobre a seletividade na divulgação de informações da Lava Jato, inclusive citando Delcídio, Cunha explicou que a reclamação foi em relação ao arquivamento do inquérito contra o senador.