Moradores acordaram com a cidade encoberta pela fumaça tóxica.
A cidade de Teresópolis, na Região Serrana do Rio, segue sentindo os efeitos do incêndio que atingiu o lixão da cidade na madrugada de segunda-feira (26). No trânsito, motoristas ainda se preocupam com a baixa visibilidade, em alguns pontos, provocada pela fumaça.
A Prefeitura chegou a comunicar, após um dia de trabalho dos bombeiros para combater o fogo, que o incêndio estava controlado. Mas em nova nota, o município disse que ainda há foco de incêndio, mas de menor tamanho e produzindo menos fumaça do que na segunda.
Por questões de segurança, o trabalho de combate ao incêndio foi interrompido à noite e retomado desde as 5h30 da manhã.
Um acesso por retroescavadeiras até o foco do incêndio foi feito, e, ainda segundo a Prefeitura, falta pouco para que o trabalho seja concluído.
As causas do incêndio ainda estão sendo apuradas. Mas tudo indica que ele tenha sido criminoso, segundo a Prefeitura.
Aulas e transporte
As aulas nas escolas do entorno do lixão foram suspensas também por questões de segurança. Já nas outras unidades escolares do município, a Secretaria Municipal de Educação está avaliando a possibilidade de funcionamento no turno da tarde.
Por conta da baixa visibilidade provocada pela fumaça, também houve atraso das linhas de ônibus na segunda, mas o serviço continuou, segundo a Viação Dedo de Deus.
Funcionamento do lixão
O Instituto Estadual do Meio Ambiente (Inea ) disse que chegou a embargar o funcionamento do lixão há 5 anos, em 2018. Na ocasião, diversas irregularidades foram constatadas, como por exemplo falta de controle de resíduos descartados e despejo de chorume direto no rio que passa próximo ao local. Porém, por decisão judicial, as atividades no lixão continuaram.
A Prefeitura de Teresópolis informou que em dois anos o lixão será substituído por uma usina de reciclagem.