Impeachment: STJ nega à Assembleia o acesso às provas contra Wilson Witzel

O acesso foi negado também porque as investigações teriam apontado o envolvimento de seis deputados estaduais.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, o pedido da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) de acesso aos inquéritos que deram origem às operações Mercadores do Caos e Placebo.

O processo de impeachment do governador Wilson Witzel (PSC) está suspenso à espera das provas que constam nestes processos.

Oficialmente, o STJ alegou que há diligências pendentes e que os elementos obtidos em operações de busca e apreensão ainda estão sob análise. Segundo informações não oficiais, o acesso foi negado também porque as investigações teriam apontado o envolvimento de seis deputados estaduais nas fraudes em contratos emergenciais firmados para o combate à pandemia de Covid-19.

A Alerj precisava da permissão do Tribunal para atender ao pedido da defesa de Witzel, protocolado no dia da citação no processo de impeachment.

Os advogados Ana Tereza Basílio e Manoel Peixinho argumentaram que, na denúncia apresentada pelos deputados do PSDB, aprovada em plenário por 69 votos a zero e que deu início ao processo que poderá levar ao afastamento de Witzel, não constam provas.

“A denúncia apresentada não foi instruída com os documentos necessários para comprovar os fatos narrados”, diz trecho do ofício assinado pelos advogados.

Todos os eventos citados na denúncia são os noticiados na ocasião das operações deflagradas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal com a autorização do STJ. Daí o pedido da Assembleia de acesso às provas que constam nos autos.

Com a negativa, a comissão do impeachment terá agora que pensar em novas alternativas para atender ao pedido da defesa e, assim, evitar que o processo possa ser anulado no futuro.

Fonte: Jornal Extra

Além disso, verifique

GOVERNADOR DEFENDE PENA MAIS RIGOROSA PARA POLICIAIS

Declaração foi dada durante cerimônia de entrega de 214 novas viaturas semiblindadas à Polícia Militar. …

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *