Moradores tem medo de sair de casa. Violência é em qualquer lugar a qualquer hora.
A cidade de Magé registrou três homicídios na semana. A violência amedrontam os cidadãos de bem e causam consequências irreparáveis a população, que sofre cada vez que se depara com cadáveres nas ruas, vítimas de disparos de arma de fogo.
Roubos frequentes, ação de criminosos no comércio, nas ruas e nos transportes, tem números crescentes na cidade. O medo impera nos bairros e a segurança pública é tema prioritário nas reivindicações dos munícipes. Forças policiais do Estado nos municípios tem trabalhado exaustivamente para controlar a ordem, todavia a falta de efetivo, de viaturas e até de combustível para manter o policiamento em patrulhamento nas ruas comprometem à política regular de ações contra o crime.
A semana ainda não terminou e Magé registrou três crimes de homicídios. Élder, assassinado a tiros na tarde desta quarta-feira (20), por volta das 14:30h na rua da Flores no bairro Barbuda em Magé, conhecido como o “bairro sem lei”. Um comerciante em Piabetá, teve a loja invadida por um assassino que desferiu cinco tiros a queima roupa contra Gilmar Panisolo de 38 anos, quando abria seu comércio, uma oficina mecânica situada na Av. Automóvel Clube, no Jardim Nazareno. Por último, uma mulher foi brutalmente morta também no bairro da Barbuda. Até quando a população ficará submetida a própria sorte?
Élder, assassinado a tiros na tarde desta quarta-feira (20)
Gilmar Panisolo, morto quando abria seu comércio, uma oficina mecânica
Aga Lopes Pinheiro estava em um bar na rua de sua casa, acompanhada do marido, quando criminosos passaram pela via e atiraram. Ela morreu no local.
Os altos índices de homicídios e criminalidade se espalham por todo estado do Rio, principalmente na Baixada Fluminense. Magé parece se incluir no rol dos municípios brasileiros recordistas de homicídios, uma lamentável realidade que evidência o abandono e a falta de atenção das autoridades que governam o Estado, priorizando festas, jogos e esbanjando recursos dos contribuintes.
A sociedade não aguenta mais! A cidade clama por ordem e garantia de seus direitos.
Antonio Alexandre, Magé|Online.com