GLOBO X GUAPIMIRIM. Sete minutos de denuncismo em horário nobre. O que há por detrás dos fatos?

Quanto mais debatida publicamente, melhor é a imprensa. A responsabilidade social do jornalismo em nossos dias.


Em reportagem do RJ2, vinculada no dia 24/06/2020, sobe a o título, “Prefeitura de Guapimirim fecha durante a pandemia contratos e compra produtos hospitalares com empresa que cobra mais caro,” com ampla divulgação dos fatos pelas emissoras de sua rede, sob os olhares mais atentos, chamam a atenção pela matéria as minuciosas observações de coletas de preços e pesquisas de sites de fornecedores para deflagrar um suposto escândalo na compra de materiais hospitalares durante uma pandemia que assola o mundo.

Em todo país, foram deflagradas operações da polícia federal em combate a crimes de desvio de dinheiro público, compra de material hospitalar com empresas fantasmas e materiais e insumos que nunca chegaram ao seu destino. Na matéria esposta pela Rede Globo, ainda no bojo das denuncias de super faturamento, a reportagem trouxe a tona a condenação do o atual secretário da saúde, Roberto Petto, condenado em última estância por improbidade administrativa quando era prefeito de Teresópolis, motivando o pedido de exoneração pelo secretário da pasta da saúde.

Muitas prefeituras Brasil a fora vão responder por irregularidades administrativas por compras de materiais hospitalares com preços abusivos praticados durante o período de grande incidência de enfermidade causadas pelo rápido contagio da doença, que surpreendeu o país pelo despreparo de atendimento ao novo coronavírus. As empresas fornecedoras de equipamentos e insumos, certamente pelo oportunismo de faturar alto, perdeu o senso e atendeu ao flagrante apelo do mercado, praticando a lai da oferta e da procura em detrimento de salvaguardar a saúde e a vidas de milhares de brasileiros.

 

Lamentável Escolha

Como se comportar diante do momento crítico, em que vidas estão em jogo, e a necessidade de adquirir equipamentos para evitar que pessoas sofram as consequências terminais. O que vale mais? Se houve superfaturamento nas compras, que sejam apontadas as irregularidades, mas que promovam a justiça através do direito de defesa, esse direito constitucional. Não se pode através de simples denuncismo, amostragens de pesquisas de preços de empresas A ou B, condenar gestores públicos de irregularidades em compras sem apontar as datas de aquisição dos produtos, disponibilidade de entrega de material, emergência na aquisição e tantos outros fatores não expostos na matéria jornalística da emissora em tela.

Se há irregularidades, que os órgãos competente de fiscalização e controle de preços, comprovem os fatos, sob risco de condenação antecipada dos gestores, que na prática criminosa de possíveis desvios de verbas, caso se comprovem, respondam pelos atos de irresponsabilidades que aferiram, diante de comprovação materializada, resguardando os princípios da lei.

A Imprensa promotora de Justiça

A verdadeira função da imprensa é promover a justiça, atuar transparente diante a elucidação do fatos, embasadas em comprovações que não permitam dúvidas quanto ao apontamento de denúncias.

O convencimento das denúncias as quais a reportagem demonstrou, carecem de provas, de entendimento quanto as circunstâncias que as envolve. O Ministério Público acatou pelo memos uma das denúncias, a que afasta definitivamente o atual secretário de saúde Roberto Petto, por impedimento ao exercício ao cargo público devido a condenação em segunda instância.  Quanto aos demais acusações, irregularidades nas compras, essa precisa de comprovações, e não meras acusações, especulações ou ilações, especialmente em ano eleitoral, que pro vez, em detrimento do gestor, pode beneficiar  seu oponente.

A Rede Globo de televisão deixou a ética jornalística de lado e parte para o ativismo político. Colocou todo o seu arsenal tecnológico e humano a serviço de um massacre jamais visto na história de qualquer pais civilizado do ocidente. Tem a seu favor o Coronavírus e um confinamento obrigatório de uma população desprotegida intelectualmente, com baixos níveis educacionais, incapaz de fazer juízo crítico do que consome na frente da TV.

Estamos atentos, de olhos abertos, acompanhando o desenrolar das notícias, que doa a quem doer, estaremos com a justiça, acima de tudo resguardando o papel fundamental do jornalismo, na promoção do bem social.

 Antonio Alexandre, Guapi/Online.com 

 

 

 

 

 

 

 

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