O ex-governador seria levado para Campos dos Goytacazes nesta quarta-feira à noite, mas acabou indo para o Hospital municipal Souza Aguiar.
A Justiça Eleitoral negou novamente um pedido de habeas corpus do ex-governador e secretário de Governo de Campos dos Goytacazes, Anthony Garotinho, preso nesta quarta-feira pela Polícia Federal. Logo após a prisão, os advogados de Garotinho reiteraram a solicitação num habeas corpus no qual já haviam reivindicado que o ex-governador não fosse preso pela ação que corre na 100ª Vara Eleitoral de Campos. O desembargador eleitoral Marco Couto, porém, considerou que “não se vislumbra ilegalidade manifesta na decisão atacada (que determinou a prisão preventiva)”.
Garotinho foi preso preventivamente por volta das 10h desta quarta-feira, em um apartamento na Rua Senador Vergueiro, no Flamengo, na Zona Sul do Rio. O mandado de prisão preventiva foi decretado pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira, da Justiça Eleitoral de Campos. Trata-se de mais uma fase da Operação Chequinho, que investiga o uso eleitoral do programa social Cheque Cidadão.
Segundo o Ministério Público Estadual, a prefeitura oferecia inscrições fraudulentas no programa Cheque Cidadão, que dá R$ 200 por mês a cada beneficiário, em troca de votos. A operação começou em setembro deste ano, quando o MPE e a PF viram um “crescimento desordenado” do Cheque Cidadão. Em apenas dois meses, o número de inscritos passou de 12 mil para 30 mil. Desde então, a operação prendeu vereadores, eleitores e outros envolvidos no caso. Todos já foram soltos.
Garotinho vai para o hospital
O ex-governador seria levado para Campos dos Goytacazes nesta quarta-feira à noite, mas acabou indo para o Hospital municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio, após ter um pico de pressão. A assessoria da Prefeitura do Rio informou, em nota, que Garotinho passa por avaliação médica.
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