FORÇA-TAREFA DESATIVA FÁBRICAS CLANDESTINAS DE COMBUSTÍVEL NO RIO

Operação integrada do Governo do Estado prende seis suspeitos e interdita três locais usados para adulteração de combustíveis e óleos.

Uma força-tarefa do Governo do Estado desmontou, um esquema de adulteração de combustíveis e óleos lubrificantes em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A operação resultou na prisão de seis pessoas e na interdição de três locais clandestinos usados para a produção irregular.

A ação contou com agentes da Secretaria de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Inea, Secretaria da Fazenda, Polícia Civil, Agência Nacional do Petróleo (ANP) e Polícia Rodoviária Federal. Foram apreendidos 13 mil litros de etanol, diesel e gasolina, além de 1.440 embalagens de óleo para motor.

Como funcionava o esquema de adulteração de combustíveis?
Segundo o secretário de Estado do Ambiente e Sustentabilidade, Bernardo Rossi, os crimes colocavam em risco tanto o meio ambiente quanto os consumidores. “Estes crimes foram contra a natureza e contra a população fluminense”, destacou.

A investigação identificou o uso de caminhões vindos de São Paulo para transporte de compostos químicos, que abasteciam empreendimentos na Baixada Fluminense. A manipulação dos produtos acontecia em três pontos: uma fábrica principal, um galpão no bairro Figueiras e uma unidade menor na comunidade Vai Quem Quer – todos já interditados.

Que irregularidades foram encontradas nos locais interditados?
Durante a ação, agentes da Secretaria da Fazenda constataram que a produção ocorria de forma clandestina, sem Inscrição Estadual. Documentos apreendidos podem levar a autos de infração e ao cancelamento de cadastros estaduais de empresas envolvidas.

Os lubrificantes produzidos tinham até rótulos e marcas próprias, o que elevava o risco ao consumidor. Toda a linha de produção foi monitorada por drones em trabalho de inteligência do Inea, que acompanhou dias de operação no interior das fábricas.

O principal responsável pelo processo de manipulação foi detido enquanto se deslocava pela Rodovia Washington Luiz, e os outros cinco foram presos nos locais de produção. Os materiais apreendidos serão analisados e destinados corretamente pelo Instituto Combustível Legal (ICL).

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