Estações atingidas ficam no centro da cidade, que é a segunda maior do país. Há pelo menos 50 feridos.
Pelo menos dez pessoas morreram e cinquenta ficaram feridas em uma explosão no metrô de São Petersburgo, na Rússia, informou o gabinete do governador da cidade. De acordo com a imprensa local, a explosão aconteceu em um vagão do trem entre as estações de Sennaya Ploshchad e Tekhnologichesky Institut, na região central, às 14h49 (horário local, 8h49 em Brasília).
Dez ambulâncias foram direcionadas para o local e 25 pessoas foram encaminhadas para hospitais, incluindo uma criança. Todas as estações de metrô foram fechadas e detalhes da explosão ainda não são conhecidos. Segundo um porta-voz do Comitê Nacional Antiterrorismo, um “dispositivo explosivo não identificado” causou o incidente. Imagens postadas na conta de Twitter de vários usuários mostram a porta do trem destruída, fumaça e pessoas feridas.
Segundo a agência russa Interfax, o dispositivo que causou a explosão estava dentro de uma pasta que foi colocada no vagão. Câmeras de segurança teriam registrado imagens da pessoa responsável.
O presidente Vladimir Putin estava na cidade na manhã de hoje, mas já deixou São Petersburgo, informou seu porta-voz Dmitry Peskov. Putin expressou suas condolências às vitimas, antes de um encontro agendado com o presidente de Belarus, Alexander Lukashenko.
Segundo a agência estatal TASS, o presidente afirmou ser muito cedo para apontar a causa da bomba, mas não descarta a possibilidade de atentado terrorista. “Já falei com o chefe de nossos serviços especiais e eles estão trabalhando para determinar a causa”, disse Putin.
Forças de segurança russas também encontraram outro dispositivo explosivo em uma terceira estação do metrô de São Petersburgo, Ploshchad Vosstaniya, que foi desativado.
O metrô de São Petersburgo foi inaugurado em 1955 e hoje tem cinco linhas e 67 estações. Com mais de 1.600 carros, o metrô transporta 2,3 milhões de pessoas diariamente.
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