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Explode a guerra civil na Venezuela.

“A hora é agora”, disse Juan Guaidó, parecendo extraordinariamente no controle.

Fitas azuis até a vitória ou a derrota final? Guaidó faz movimento audacioso, insurreição militar contra o regime de Maduro por enquanto parece isolada e tudo está sendo jogado nesse momento.

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Fitas azuis amarradas no braço dos militares que se declararam a favor dele e contra o regime de Nicolás Maduro pareciam quase perdidos, montando uma linha de resistência num viaduto de Caracas perto da base aérea de La Carlota, o marco zero da insurreição.

Blindados do Exército atropelaram várias pessoas na região, num retrato chocante do desequilíbrio de forças.

Está dificílima uma saída pacífica no país com dois presidentes; analistas já cogitam conflito armado e milhões de refugiados; EUA pressionam Brasil.

Maduro e os militares que lhe são leais vêm dando repetidos sinais de que não entregarão o poder em nenhuma hipótese; eles temem ser caçados e só se sentem seguros no bunker em que se transformou o governo venezuelano. O grupo parece disposto a resistir até cair morto. Contam com apoio de China e Rússia.

Do outro lado, a oposição também não aceita a presidência de Maduro nem arreda pé no apoio ao autodeclarado presidente interino Juan Guaidó, hoje reconhecido perca de 20 países, entre eles EUA e Brasil. Como ninguém cede, a possibilidade de acordo vai minguando a cada dia enquanto crescem os riscos de confrontos no país. No clima de radicalização atual, qualquer evento pode ser o estopim de uma onda incontrolável de violência.

A ameaça de conflito armado na Venezuela já entrou no radar da mídia e analistas internacionais. O blog de Nelson de Sá na Folha de S. Paulo informa hoje (06/02) que especialistas ouvidos pelo Miami Herald cogitam a possibilidade de guerra civil no país. O comentário do jornal americano na reprodução do blog brasileiro: “A saída (de Maduro) sem violência parece improvável. E se ele estiver no poder daqui a três meses, um dos cenários é guerra civil, muitos mortos e três a cinco milhões de refugiados”.

Indispensável acrescentar que, se não for possível evitar a guerra na Venezuela, será dificílimo evitar também que o conflito transborde para as fronteiras brasileiras, com mais levas de venezuelanos buscando refúgio em nosso país. Isso, sem falar no aumento das pressões dos EUA para uma atuação mais forte do Brasil no conflito.  Aliás, um conflito de repercussões internacionais e proporções imprevisíveis.

Até então, os militares brasileiros não queriam meter o dedo no país vizinho, nem para ações de ajuda humanitária aos venezuelanos. Mas não faltam belicistas no governo Bolsonaro que adorariam agradar à Casa Branca. Donald Trump já trabalha para envolver o nosso país. E o presidente da maior potência do mundo sempre tem poderes para ser muito convincente. Se uma guerra explodir na Venezuela, o Brasil dificilmente conseguirá ficar de fora.

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