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Ex-secretário do Rio diz que parada gay é ‘farra’ e critica gasto com festa

Ele reassumiu como deputado e proferiu discurso na tribuna da Câmara.

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O deputado federal Ezequiel Teixeira (PMB-RJ), demitido da Secretaria de Direitos Humanos do Rio de Janeiro, afirmou nesta quarta-feira (24) que paradas do orgulho gay são apenas “farra” e se disse “perseguido” por suas convicções “como filho de Deus”.

O governador do Rio de Janeiro Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ) demitiu Ezequiel Teixeira depois da polêmica gerada por uma entrevista concedida pelo ex-secretário ao jornal no qual ele se dizia favorável à “cura gay”.

Em discurso no plenário da Câmara, ele criticou a aplicação de recursos públicos nas paradas gays em vez do direcionamento da verba para o setor da saúde.

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“O Estado não pode bancar festa enquanto pessoas morrem na fila dos hospitais diariamente. Prevaleceu a promiscuidade no custeio do casamento gay”, afirmou no discurso, ao criticar uma cerimônia coletiva para a celebração de uniões homoafetivas..

“Isso sem contar com o valor de mais de R$ 1 milhão e meio destinados para a realização de conferências e festas chamadas paradas do orgulho gay e outras ações que consumiram mais de R$ 9 milhões, em 2015, que em nada favoreceram para a diminuição do preconceito. Isso é apenas farra. Isso me causa indignação”, completou o deputado do PMB.

Teixeira disse ter sido vítima de intolerância religiosa por “manter firme” as suas “convicções como filho de Deus” e culpou a imprensa por ser “estigmatizado” devido à condição de pastor.

Ele argumentou ainda que falava como advogado e deputado federal “com liberdade de expressão”.

Teixeira alegou que a sua declaração sobre “cura gay” foi tirada de contexto. “Não sou homofóbico, não sou preconceituoso. Usaram de forma errônea a minha crença na transformação do ser humano”, discursou.

Ele explicou que, ao assumir a secretaria, identificou diversos problemas, entre os quais a falta de pagamento dos trabalhadores e disse que foi atacado “simplesmente por lutar pela moralização na destinação dos recursos públicos”. E que concedeu a entrevista a  simplesmente para informar sobre as ações da pasta.

Teixeira disse ainda que estava de volta à Câmara “de forma honrosa” e afirmou ter legitimidade como “representante de uma grande parcela da população do Rio de Janeiro que me elegeu”.

“Não vou me calar. Sigo firme cumprindo meu chamado. Perco o cargo, jamais a dignidade. Enquanto muitos são exonerados ou presos por corrupção, fui exonerado por crer no milagre de Deus”, declarou o parlamentar.

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Fonte: G1

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