Pescadores fazem descobertas simbólicas, como uma muda de mangue que nasceu em um urso de pelúcia que foi jogado na Baía.
Mesmo cercada pelo lixo que se acumula ao longo das margens da Baía de Guanabara, a natureza encontra formas surpreendentes de resistir e renascer. Durante ações constantes de limpeza na nas colônias de pescadores Z-8 em São Gonçalo e Itaboraí; e Z-9 em Magé, os pescadores fazem descobertas simbólicas, como por exemplo: Uma muda de mangue que nasceu em um urso de pelúcia que foi jogado na Baía, e outra cena semelhante, muda crescendo no interior de um assento de cadeira de espuma, um objeto descartado no rio Marimbondo.
As cenas capturadas em foto brotos de vida emergindo em meio ao lixo é uma representação poderosa da capacidade de regeneração dos ecossistemas, mesmo em condições adversas. A ação faz parte do Projeto Águas da Guanabara, que há anos atua na limpeza e preservação da baía e suas áreas circundantes, mobilizando a comunidade local para proteger os ecossistemas aquáticos e promover a conscientização ambiental.