“É muito difícil enterrar um filho”, diz mãe de criança que morreu em cachoeira de Magé

Família de menino arrastado por tromba d’água diz que tem sido alvo de críticas.

Morte

Uma criança de dois anos e 10 meses morreu afogada na última quarta-feira (11) após ser levada por uma tromba d’água em uma cachoeira de Magé, na Baixada Fluminense. Gabriel estava com o pai, o irmão Ruan, de 8 anos, e um amigo da família em um bar no bairro Rio do Ouro quando a enxurrada os arrastou para dentro da água. Eles não conseguiram segurar o menino, que acabou morrendo local.

O grupo tinha ido à região para buscar água em uma mina. Com o sol quente, resolveram parar em um bar para comer e tomar banho na cachoeira. Paulo, amigo da família que estava junto, relata que começou uma chuva forte acompanhada de raios e uma ventania. Eles resolveram permanecer no estabelecimento para se proteger durante a tempestade.

No entanto, a força da água acabou rompendo um muro do bar e eles foram arrastados para a cachoeira. Paulo conseguiu segurar a criança de 8 anos, mas o pai de Gabriel não conseguiu segurá-lo devido à pressão da água. O corpo do menino foi encontrado horas depois.

Vídeos gravados por moradores da região mostram a força da água que invade a cachoeira e os bares próximos à margem. Ana Bastos, mãe de Gabriel, diz que a família tem sido alvo de críticas de pessoas que ainda não sabem o que realmente aconteceu.

— Procurem saber o que foi que aconteceu, para não ficar apontando não, porque nós estamos sofrendo muito. Criticar e apontar é fácil demais e vocês afundam mais a gente. É muito difícil enterrar um filho. O meu filho era um bebê, um anjinho. E ele virou um anjo, portanto o nome dele era Gabriel.

Redetv
Fonte: Portal R7

 

 

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