Matheus teria relatado aos policiais como Diego matou o soldado.
Dois homens suspeitos de envolvimento na morte do soldado Bruno Rodrigues Pereira, de 30 anos, no fim de setembro, foram presos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. De acordo com a polícia, com Diego de Paula Lima, de 18 anos, e Matheus Abreu da Silva, também de 18, foram apreendidas armas e drogas.
Os dois suspeitos foram capturados nesta sexta-feira (16) quando policiais militares do 20º BPM checavam denúncias sobre o paradeiro de suspeitos de envolvimento no assassinato do soldado. Ambos estavam na comunidade do Flamenguinho. Ao perceberem a chegada dos policiais, eles fugiram. Matheus, segundo a polícia, chegou a pular o muro de seis casas e se esconder em uma delas, mas foi capturado.
Outros dois homens foram detidos juntamente com Diego e Matheus, mas foram liberados. Todos foram levados para a 52ª DP. Os dois foram autuados por tráfico e porte ilegal de armas, já que foram apreendidas com eles armas e drogas.
Ainda segundo a polícia, Matheus teria relatado aos policiais como Diego matou o soldado. Os dois serão ouvidos pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, que investiga o caso.
No dia 28 de setembro, 14 suspeitos de envolvimento no caso foram detidos. Seis deles eram menores de idade. Eles foram capturados durante uma força tarefa montada para localizar os envolvidos na morte do policial.
Crime bárbaro
O soldado Bruno Rodrigues Pereira era lotado na UPP da Formiga, na Zona Norte do Rio, e foi capturado por criminosos no dia 27 de setembro. De acordo com a polícia, ele havia ido buscar o irmão na comunidade da Lagoinha, em Nova Iguaçu, quando foi reconhecido como policial militar.
Segundo a polícia, Bruno foi amarrado pelos pés e arrastado pelas ruas da comunidade antes de ser executado com um tiro nas costas. O carro dele foi encontrado carbonizado três dias depois na comunidade Campo Belo.
Relembre o caso acontecido no dia 28 de setembro de 2015
Um policial militar foi encontrado morto na manhã desta segunda-feira na comunidade de Lagoinha, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Segundo o 20º BPM (Mesquita), Bruno Rodrigues, que trabalhava na Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Formiga, na Tijuca, Zona Norte do Rio, foi amarrado com uma corda, puxado para fora de seu carro e tinha uma marca de tiro nas costa. O veículo foi queimado pelos bandidos.